Entrevistas
Estudioso, Danilo Marques busca 3ª vitória seguida no UFC Vegas 30
Brasileiro encara Kennedy Nzechukwu no evento do dia 26 de junho
A mudança de adversário durante o training camp pode ser um problema para alguns lutadores, mas não para Danilo Marques.
Escalado originalmente para enfrentar Ed Herman no UFC Vegas 30, dia 26 de junho, o brasileiro teve que adaptar sua preparação quando o veterano foi substituído por Kennedy Nzechukwu semanas antes do evento. Mas em conversa com a reportagem do UFC Brasil, Danilo mostrou pleno conhecimento sobre seu novo oponente.
"O Kennedy, como a maioria dos caras da categoria, é um striker perigosíssimo”, analisou, “Você pode assistir a última luta dele contra outro striker muito habilidoso, o Carlos Ulberg, que é da escola do Adesanya na Nova Zelândia, e ele nocauteou o Ulberg. Sei dos perigos que ele tem, estou estudando isso, mas também sei das brechas e estou estudando para explorar isso da melhor forma possível".
Ao contrário de Herman, que em 18 anos de carreira acumulou mais de 40 lutas no cartel, Kennedy fez apenas nove combates, sendo os três últimos pelo Ultimate. No primeiro, foi finalizado por Paul Craig, mas em seguida se reabilitou com vitórias sobre Darko Stosic, por decisão, e o já citado nocaute sobre Ulberg.
Danilo detalhou o aprendizado adquirido assistindo a cada um dos duelos: “Ele sabe como encurtar espaço, como usar a envergadura. É um cara que costuma andar bastante para frente, pressionando, fazendo você cair no jogo dele. E acho que ele deixa a desejar um pouco na parte do grappling. Nas lutas contra o Paul Craig e Stosic, reparei que ele tem brechas que posso explorar, e estou trabalhando em cima disso".
Após minuciosa análise do jogo do rival, o paulista de 35 anos sabe qual será o melhor caminho a percorrer no duelo, mas garante estar disposto a seguir por qualquer um que o leve à terceira vitória seguida no Octógono.
“Claro que a gente imagina 300 mil coisas. 'Ah, ele vai fazer isso, eu vou fazer aquilo'. Isso é normal. O importante é saber controlar isso”, disse, “O que posso dizer é que procuro focar nos meus pensamentos bons com relação à vitória. O mais importante, no fim das contas, é que eu imagino a vitória - seja por pontos, nocaute ou finalização. Isso não importa".
