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Estudioso, Matheus Nicolau quer "soltar as magias" no UFC Calgary

Brasileiro enfrenta Dustin Ortiz pelo peso-mosca neste sábado (28)


A maior parte do trabalho dos atletas de MMA acontece dentro da academia, mas existe também a necessidade de dedicar tempo para assistir às lutas de seu adversário, estudá-lo e montar uma estratégia diferente para cada oponente.
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Matheus Nicolau, peso-mosca brasileiro de 25 anos, fez questão de deixar claro, em conversa com a reportagem do UFC Brasil, que investiu bastante nesse aspecto, e mapeou todo o jogo de Dustin Ortiz, seu adversário deste sábado (28) no UFC Calgary.
“O bom do Dustin Ortiz, de ele ser um atleta bem experiente e estar lutando no grande palco há algum tempo é que tem muito material de estudo”, disse, “Inclusive ele já lutou com caras que eu conheço: o Moraga, que eu venci, o (Jussier) Formiga, que foi meu parceiro de treinos por muito tempo na Nova União, e o Pantoja, que também foi meu parceiro de treinos, então não faltou material de estudo”.
E o que Matheus aprendeu com todo esse material à disposição?
“Ele (Ortiz) é um cara oriundo da luta agarrada, do wrestling, que impõe um ritmo bom e não se mostra cansado, sempre continua, continua, coloca uma queda atrás da outra”, explicou, “Mesmo quando se vê em posições ruins, ele não para. Por exemplo, o Pantoja ficou um round inteiro nas costas dele, quase finalizou, a mesma coisa aconteceu com o Moraga, e ele não desiste. Ele não é super habilidoso na trocação, mas faz o básico bem feito, e tem um certo poder de nocaute, que mostrou na luta contra o (Hector) Sandoval. Ele é um atleta completo”.
Apesar da pouca idade, Matheus, atual 12º colocado no ranking dos moscas, fala como um atleta veterano. Ele, de fato, já acumula boa experiência no esporte, com 15 lutas no cartel (13 vitórias, um empate e uma derrota). Além disso, já integrou os renomados camps da Nova União, como mencionou, e da Jackson-Wink MMA, casa de nomes como Jon Jones, Holly Holm, Cub Swanson e John Dodson, e está acostumado a treinar ao lado dos melhores.
Desde sua última luta - vitória sobre Louis Smolka por decisão unânime - o mineiro vive em São Paulo, e acha que a mudança está sendo fundamental para sua evolução.
“Fiz esse camp inteiro na Vila da Luta, foi meu segundo camp completo lá. Foi muito bom, nosso lastro de treinamento está ficando maior, a gente está se conhecendo melhor, a comunicação está ficando mais fácil”, disse, “Estou me sentindo em casa em São Paulo. Estou na melhor fase da minha vida, muito bem preparado e com certeza vou conseguir mostrar o melhor de mim no Octógono”.
Se, de fato, o brasileiro compreendeu tudo o que seu adversário pode oferecer, e está confiante de que fará sua melhor apresentação neste sábado, como Matheus imagina o desenrolar do combate?
“Acredito que tenho todas as armas necessárias para vencê-lo e a maneira que pretendo fazer isso é não deixando ele à vontade”, explicou, “Evitando o jogo de grade, não deixando ele ganhar o meio (do Octógono) e ir ganhando pontos aos poucos. Vai ser basicamente frustrar as investidas dele de me agarrar e botar para baixo, que acredito que vai ser o plano dele, vou fazer ele errar e cobrar depois. Com isso, ele vai ficando mais lento e abrindo mais espaço para eu soltar minhas magias e chegar à vitória”.
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