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Fabricio Werdum elogia Stipe Miocic e prevê grande duelo no UFC 198

Lutadores se enfrentam no dia 14 de maio, em evento em Curitiba



Enquanto para alguns a ideia de encarar Stipe Miocic no lugar de Cain Velasquez possa parecer uma tarefa teoricamente mais simples, para o campeão dos pesos pesados Fabricio Werdum a história é bem diferente. Com duelo marcado contra o croata-americano no dia 14 de maio, no UFC 198, o brasileiro evita fazer comparações e projeta um grande show na Arena Atlético Paranaense, em Curitiba.

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"Não gosto quando falam que é um lutador mais fácil. Não é verdade. Cada jogo é diferente do outro. É um cara mais alto, Cain é mais baixo, é diferente. Não posso botar na cabeça que é mais fácil, não posso subestimá-lo. Será uma luta bem interessante para o Brasil. Morei em Curitiba quando era da Chute Boxe, lá tem uma tradição muito grande de luta, muita gente do sul vai subir, muita gente vai descer, tenho certeza de que vai lotar. Só eu vou levar três ônibus de Porto Alegre", declarou.

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Em entrevista ao Combate.com, Fabricio Werdum também comentou o primeiro contato que teve com Stipe Miocic, durante o lançamento da campanha "Unstoppable", na última sexta-feira, em Las Vegas, e fez uma análise mais profunda sobre o seu adversário.


Confira abaixo a entrevista completa:


Encontro com Miocic

"Senti que ele estava bem na hora, não faltou com o respeito. Discutimos algumas coisas no Twitter, nada de falta de respeito. Vi que ele estava mascando chiclete e, quando olhei lá no grão dos olhos dele, ele parou de mascar e ficou mais sério. Ele estava querendo se soltar mascando chiclete, mas olhei lá dentro do olho dele, e ele ficou mais sério."

Perfil do adversário

"Tecnicamente, ele tem um boxe muito bom, assim como o wrestling. Nunca o vi fazendo muito chão, mas acho que é um cara bem completo. Vou fazer a estratégia certa. Estou treinando segunda, quarta e sexta com o Rafael Cordeiro, terça e quinta com o (Rubens Charles) Cobrinha, mantenho o mesmo time há muito tempo. Além deles tem o Babalu, meu irmão (Felipe Werdum), o Shogun, que voltou a treinar conosco e até o Wanderlei, que me liga muito para dar conselhos."


Lesão e adiamento da luta

"Fiquei triste, não cheguei a ficar em depressão, não sou esse tipo de cara, mas fiquei muito tempo em casa com a família. Investi muito dinheiro, tempo e, de repente, não lutar, foi ruim. Já passou, ficou para trás. Sempre digo que acontece de fazer um sparring 100%, forte mesmo, e não acontece nada. Às vezes, você treina 30% e vem a lesão. Eu havia machucado as costas fazendo manopla com o mestre. A gente não sabe quando a lesão vem. As pessoas não entendem que existem as lesões, é difícil evitá-las, é um esporte de contato. A gente se cuida, mas é difícil."

Pressão pela vitória

"Essa coisa de pressão eu nunca tive. Não boto nos meus ombros. Sinto a pressão quando não estou bem treinado ou quando sinto uma lesão e tenho que lutar. Contra o Velásquez, poucas pessoas sabem que tive problema na cabeça, tomei um soco no treino e fiquei 40 dias sem sparring. Mas eu tinha que lutar. Eu era campeão interino e ia perder o cinturão se não lutasse. Era uma situação diferente. Vai mudar isso aí, 2016 tem muito tempo, mas acho que continuo pensando que somos os melhores."