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Confira uma lista de parentes que brilham juntos no Octógono do Ultimate
Nate e Nick Diaz

Califórnia, levante. Os filhos favoritos de Stockton tem competido no UFC pelas últimas duas décadas e podem muito bem ser os irmãos mais icônicos do Octógono. Tudo começou com Nick em 2013, que nocauteou Robbie Lawler em sua segunda aparição no Octógono. Um duro caminho fez com que ele deixasse a organização em 2006, mas, no ano seguinte, Nate passou pelo The Ultimate Fighter e venceu o torneio dos pesos-leves. Ele rapidamente se tornou um dos favoritos dos fãs, conquistando seis bônus de performance em suas primeiras oito lutas. Para dar o crédito a Nick, ele conquistou o cinturão dos meio-médios do Strikeforce em 2010 e o defendeu três vezes antes de retornar ao Ultimate e lutar pelo título dos 77 Kg. E apesar de ter perdido em disputa pelo cinturão dos leves para Benson Henderson, o melhor momento de Nate veio também nos meio-médios, quando ele finalizou Conor McGregor e deu ao irlandês sua primeira derrota na organização. A revanche se tornou uma das maiores lutas da história da companhia, estabelecendo um recorde de vendas de pay-per-view à época. Passaram-se três anos até sua próxima luta, mas o retorno contra Anthony Pettis valeu a espera, assim como sua luta seguinte com Jorge Masvidal pelo cinturão “BMF”.

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Rodrigo e Rogério Nogueira

Os gêmeos mais conhecidos como Minotauro e Minotouro passaram pelo Octógono por mais de uma década, começando com Rodrigo em 2007. Um finalizador nato, ele conquistou o cinturão interino dos pesos-pesados vencendo Tim Sylvia com uma guilhotina em 2008. No ano seguinte, após perder para Frank Mir, Rodrigo fez com Randy Couture uma das melhores lutas de 2009, vencendo por decisão unânime. Enquanto isso, Rogério fez seu nome na categoria dos meio-pesados, somando vitórias sobre nomes como Tito Ortiz e Rashad Evans. Apesar de Rodrigo ter competido pela última vez em 2015, Rogério segue na ativa e, em sua luta mais recente, venceu Sam Alvey por nocaute técnico.

Antonina e Valentina Shevchenko

A primeira dupla de irmãs do UFC se materializou quando Antonina conquistou um contrato no Dana White’s Contender Series em 2018. Ela venceu por decisão unânime em sua estreia e, uma semana depois, Valentina superou Joanna Jedrzejczyk conquistando o cinturão peso-mosca. Desde então, Antonina soma 2-1 no Octógono e vem de vitória de prêmio de Luta da Noite contra Lucie Pudilova, e Valentina se tornou uma das campeãs mais dominantes do plantel. Após três defesas de título sem muitas adversidades, “Bullet” é frequentemente mencionada como uma das artistas marciais mais completas da organização, e tendo em vista que suas únicas duas derrotas foram para aquela considerada a maior de todos os tempos, Amanda Nunes, não é uma afirmação de outro mundo. Sua última luta com Amanda ainda foi apertadíssima, então uma trilogia seria um presente aos fãs. Independentemente, as irmãs Shevchenko são uma presença de peso na divisão dos moscas e também no corner uma da outra. Em último caso, seus papéis como as primeiras irmãs do UFC as consolida na história.

Ken e Frank Shamrock

É impossível falar sobre os tempos antigos de UFC sem mencionar o nome Shamrock. Ken Shamrock competiu em sete dos nove primeiros eventos do UFC, vencendo a Superluta do UFC 5. Seu irmão adotivo, Frank, foi um dos pioneiros na combinação de disciplinas e conquistou o cinturão inaugural dos meio-pesados em 1997, defendendo-o com sucesso em quatro ocasiões, incluindo a Luta do Ano de 1999 contra Tito Ortiz. Os Shamrock influenciaram o esporte à sua própria maneira e o esporte cresceu a partir disso, em parte devido a esse impacto.

Anthony e Sergio Pettis

É praticamente impossível assistir uma compilação de melhores momentos do MMA que não contenha o “Showtime Kick” de Anthony Pettis contra Benson Henderson no WEC. Quando Pettis pulou na grade como um ninja, ele se tornou uma sensação, e quando chegou ao UFC, não demorou para que se tornasse campeão peso-leve. Poucos meses depois, seu irmão mais novo, Sergio, fez sua estreia na organização como peso-galo. Quando Sergio desceu para os moscas, ele conquistou vitórias sobre alguns dos melhores atletas até 57 Kg do mundo, como Joseph Benavidez. Apesar de nunca ter conquistado a oportunidade de lutar pelo título, Sergio deixou sua marca. Anthony continua a competir com os melhores pesos-leves e meio-médios. Apesar de sua campanha no Ultimate ter tido seus percalços, não dá para dizer que ele teve alguma luta fácil e, ao longo do caminho, sempre mostrou seu brilhantismo criativo único.

Dominick e Alex Reyes

Apesar de já ser bem conhecido na maioria dos círculos de MMA, Dominick Reyes colocou seu nome nas manchetes na disputa de título com Jon Jones. Chegando mais perto do que qualquer um de destronar Jones, Reyes mostrou que é de verdade e continuará assim por anos a fio. Seu irmão mais velho, Alex, estreou no UFC pegando uma luta de última hora e na categoria de cima contra Mike Perry. Desde então, ele não voltou a competir por problemas médicos, mas pretende retornar ao Octógono. Com um cartel profissional de 13-3, Alex tem diversos triunfos no 1º round na carreira, então o instinto de liquidar o combate certamente corre no sangue da família Reyes, já que Dominick tem nove vitórias no 1º assalto.

Jim e Dan Miller

Já se passaram mais de 11 anos desde que Dan Miller fez sua estreia no UFC, seguido por seu irmão mais novo Jim. Dan venceu seus três primeiros compromissos no Octógono antes de tropeçar diante de nomes como Michael Bisping e Chael Sonnen. Jim, no entanto, encontrou mais sucesso, vencendo nove de suas 10 primeiras lutas no UFC. Sua longevidade também o levou ao livro dos recordes; suas 34 lutas no Ultimate o colocam empatado com Donald Cerrone no topo da lista, e suas 20 vitórias são o 3º maior número alcançado. Jim também é Top 10 em triunfos por nocaute ou finalização (12), finalizações (9) e bônus (11).

Gilbert e Herbert Burns

Gilbert Burns tem trilhado seu caminho no UFC por boa parte da última década, acumulando nocautes e finalizações em quase todas suas vitórias no Octógono e recentemente conquistou o maior triunfo da carreira nocauteando Demian Maia no 1º round e estendendo para cinco seu número de vitórias consecutivas. Seu irmão mais novo, Herbert, estreou no Octógono em janeiro de 2020 após conquistar o contrato via Dana White’s Contender Series. Prioritariamente um finalizador, ele conseguiu um pré-candidato a nocaute do ano com uma joelhada certeira no queixo de Nate Landwehr. Foi uma bela maneira de se introduzir no Octógono, e considerado o sucesso recente de Gilbert, a vida anda bem para os irmãos Burns.

Chris Weidman e Stephen Thompson (concunhados)

Sim, estamos contando parentes sem relação de sangue. A irmã de Chris Weidman é casada com o irmão de Stephen Thompson, então o “All-American” e o “Wonderboy” são praticamente da mesma família. Weidman, é claro, é o ex-campeão dos pesos-médios que, apesar de atravessar uma fase difícil, ainda goza de muito respeito e conquistou sua vitória mais recente finalizando Kelvin Gastelum. Thompson também teve seus percalços após os dois desafios ao cinturão de Tyron Woodley, mas sua vitória na Luta da Noite do UFC 244 sobre Vicente Luque o coloca novamente no Top 5 dos meio-médios.

Tai Tuivasa e Tyson Pedro (cunhados)

Mais uma situação ligada por casamentos, Tai Tuivasa é marido da irmã de Tyson Pedro, então temos duas das personalidades mais extrovertidas do esporte na mesma família. Tuivasa e Pedro estão 3-3 no Octógono e têm muito tempo para se desenvolverem, já que têm apenas 27 e 28 anos de idade, respectivamente. Tuivasa pode ser um nome interessante nos pesos-pesados se voltar à coluna das vitórias, e mostrou que tem potencial para isso contra nomes como Andrei Arlovski. Pedro busca reabilitação após derrotas para Mauricio Shogun e Ovince St. Preux.

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