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Ferguson está pronto para transformar o UFC 216 em seu show particular

“El Cucuy” faz a luta principal pelo cinturão interino dos leves contra Kevin Lee

Tony Ferguson já esteve nessa posição antes, prestes a lutar pelo cinturão interino dos pesos-leves do UFC.

Da primeira vez, a oportunidade lhe foi tirada em cima da hora, mandando-o de volta para a academia para esperar. Sete meses depois, o lutador está de volta à mesma posição, a dois dias de lutar pelo título do UFC pela primeira vez, sendo grato pelo tempo extra de preparação para a maior luta de sua carreira e confiante de que fez o trabalho necessário para sair vitorioso do confronto com Kevin Lee na luta principal do UFC 216, neste sábado, na T-Mobile Arena em Las Vegas.

“Não tem sido nada difícil, cara, não mesmo”, disse Ferguson sobre o período de tempo entre a luta que faria contra Khabib Nurmagomedov em março e o encontro deste final de semana com Lee, “Tem sido uma bênção. Acho que isso me fez um marido melhor, um pai melhor e uma pessoa melhor no geral - me impondo, lutando pelos menores e garantindo que todos saibam por que estou aqui, para lembrar a todos que você não precisa falar para chegar onde quer chegar. Você pode confiar no trabalho duro, determinação e busca pela felicidade - é tudo sobre isso”.

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Logo após sua luta com Nurmagomedov ter sido cancelada pela terceira vez, começaram a surgir as perguntas sobre quando e contra quem o ex-campeão do TUF voltaria à ação.

Então, em junho, Ferguson trabalhava como analista para o Fox Sports cobrindo o UFC Oklahoma, liderado por Lee e Michael Chiesa. Logo após o “Motown Phenom” conquistar sua quinta vitória seguida, e quarta por nocaute ou finalização, ele estava dividindo a tela com o primeiro colocado no ranking, quando foram plantadas as primeiras sementes para a luta deste sábado.

“Enxerguei falsidade”, disse Ferguson, falando sobre a discussão entre ele e Lee ao vivo após a vitória de Kevin sobre Chiesa, “Eu tento manter as coisas reais e disse a ele que era um grande atleta. Viemos do mesmo lugar, mas infelizmente para fazer um nome neste mundo, você precisa ser mais vocal”.

“Em Kevin Lee, enxerguei um oponente jovem, faminto e que quer conquistar o mundo. Quem não quer, certo? Eu já fui jovem e tolo, mas é difícil transformar um pateta em campeão, mas eu sou um campeão, não aquele pateta”.

Apesar de ainda ter que conquistar oficialmente o título dentro do octógono, não há como negar que Ferguson conquistou seu lugar na luta principal deste final de semana.

Ao longo dos últimos quatro anos, o atleta de 33 anos somou nove vitórias consecutivas, se tornando o primeiro peso-leve e apenas o nono lutador na história do UFC a atingir esta marca. Sua campanha de sucesso inclui vitórias sobre caras duros e rodados, veteranos subestimados e ex-campeões, e lhe rendeu sete bônus de performance. A cada aparição, Ferguson transformou os céticos em crentes, mostrando um estilou pouco ortodoxo, porém efetivo, que faz dele um lutador difícil de ser desvendado e extremamente empolgante de assistir.

Para ele, ser criativo no octógono é o resultado de anos de trabalho duro na academia, treinando exaustivamente o básico e se comprometendo aos fundamentos para acostumar a memória, e a luta pelo título interino neste sábado é o próximo passo mais lógico para sua carreira.

“É difícil construir uma casa sem uma fundação forte e, para mim, tenho uma abordagem pouco ortodoxa porque dominei o básico”, disse Ferguson, “Dominei tudo o que aprendi, porque passei horas e incontáveis quantidades de energia e suor fazendo o que faço e o que amo, que é trabalhar até desmaiar”.

“Se você não faz isso, você está no lugar errado, porque uma estrela cadente sobe rapidamente, mas cai igualmente rápido, e eu sou uma constelação, cara; estou aqui para ficar”.

“Deixando as besteiras de lado, sei que ele é um bom atleta e que vai dar tudo o que tem, mas eu quero mais do que ele”, disse sobre Lee, “Sou mais faminto que ele. Preciso alimentar minha família. Quero outra casa. Quero uma propriedade. Quero assegurar meu legado. Quero fazer isso porque essa é minha vida - é isso que eu quero. Quero garantir que meu filho não precise lutar. Eu luto para que ele não precise”.

Pelo contrário, ele está aproveitamento o momento, ansioso para aproveitar a oportunidade que terá neste sábado, mas seguro em sua mente de que, vencendo ou perdendo, ele fez tudo o que podia para conseguir, e que amigos, família, pizza e cerveja estarão esperando por ele assim que o show acabar.

“Sábado vai ser incrível; vai ser excelente”, disse Ferguson, “Já estive aqui antes, já dancei essa música e amo dançar. Quando ouvir a música tocando, minha música de entrada, vou transformar no meu show. Sempre foi meu show”.

“Tudo o que eu sei é que, assim que a luta acabar - ganhando ou perdendo - sairei como campeão. Por que? Porque terei feito um esforço valoroso, tenho uma ótima equipe que me ajudou a chegar até aqui”.

“Não importa o que acontecerá no sábado, sairei feliz, sabendo que dei tudo de mim. Vou dar à minha esposa um grande abraço e ao meu filho um grande beijo em sua testa e vou aproveitar uma cerveja e uma pizza com meus amigos e minha equipe”.

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