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Norte-americano encara brasileiro no UFC 224, no Rio de Janeiro
Quando venceu a 17ª temporada do The Ultimate Fighter, Kelvin Gastelum lutava como peso-médio. Assim como muitos outros participantes de diversas temporadas do reality, ele desceu de categoria para começar sua carreira como atleta do UFC, mas alguns problemas com a balança forçaram-no a voltar para a divisão até 84 kg.
Ali, com seus 1,75m de altura, Gastelum acaba ficando pequeno perto de grande parte dos oponentes. É o caso de sua próxima luta, contra Ronaldo Jacaré (1,85m) no UFC 224.
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Mas com vitórias dominantes sobre Tim Kennedy e Michael Bisping, o lutador mostra que tamanho não é documento. E não vai ser diferente em 12 de maio no Rio de Janeiro.
“Já lutei com caras tão grandes quanto ele e os venci. O tamanho não me preocupa muito, mas suas habilidades, por outro lado, me preocupam. Ele é muito bom no chão, mas sinto que estou preparado para o que ele trouxer", disse em conversa com a reportagem do UFC Brasil.
"Sinto que ele está no fim da carreira, ele é um pouco mais velho do que eu, e eu estou apenas começando. Já estou lutando há algum tempo, mas sinto que ainda estou apenas começando”.
Assim como Jacaré, Gastelum acredita que o vencedor desta batalha se credencia para uma disputa pelo cinturão dos médios contra quem ganhar a revanche entre Robert Whittaker e Yoel Romero.
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Mas e a possibilidade de voltar aos meio-médios?
“Estou indo bem no peso-médio, mas eventualmente acho que posso descer novamente e lutar pelo título dos meio-médios ou lutar com algum dos melhores caras de lá. Sinto que ainda posso competir lá. Eu era jovem e tolo quando não conseguia bater o peso, mas sinto que estou mais maduro, cresci e aprendi, e estou pronto para seguir em frente”.Luta no Brasil
Lutar no Brasil pode ser algo intimidador para muitos atletas estrangeiros, mas não para Kelvin Gastelum. O norte-americano descendente de mexicanos convive com brasileiros diariamente e até fala português, e agora se prepara para fazer seu segundo combate no país.
Gastelum diz acreditar que terá algum apoio dos brasileiros quando subir ao Octógono e relembra uma experiência engraçada em outra passagem pelo país.
"Vou aceitar o apoio que eu tiver. As pessoas são incríveis por lá. Quando eu estava em Fortaleza, uma pessoa veio até mim e disse ‘Prazer em conhecê-lo, sou um grande fã e te desejo tudo de melhor’, e quando eu estava saindo, ele disse, ‘Uma última coisa: uh, vai morrer’, mas tudo bem. Eu gosto do Brasil, gosto das pessoas, da cultura e especialmente da comida”.