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Brasileiro fará sua 28ª aparição no UFC nesta sexta-feira (1)
Não é nenhum exagero dizer que Gleison Tibau é um dos maiores veteranos do UFC. Afinal, o brasileiro se prepara para fazer sua 28ª aparição no Octógono nesta sexta-feira (1), quando encara Desmond Green no UFC Utica.
E o currículo também é admirável, com vitórias sobre grandes nomes da organização como Rafael dos Anjos e Jeremy Stephens. Agora, fazendo sua segunda luta após dois anos de suspensão, o brasileiro sente um clima de recomeço regado de motivação para se manter no UFC após tanto tempo.
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"É emocionante, empolgante. Minha primeira luta no UFC foi em 2006, e eu acompanhei essa evolução toda no esporte. A organização vem crescendo, novos atletas surgem. É empolgante porque a gente trabalha duro e dá muito sangue e suor para se manter no melhor evento do mundo. Então estou bem motivado para sempre fazer boas lutas", disse em conversa com a reportagem do UFC Brasil.
Na primeira luta após o hiato, uma derrota para Islam Makhachev em janeiro, Tibau afirma que estava fora do ritmo. Agora, passados alguns meses, o veterano se diz ansioso para mostrar o trabalho feito na academia e, quem sabe, conseguir a 14ª finalização na carreira. "Passei dois anos afastado da competição, mas de treinamento jamais. Eu senti uma evolução, e quero mostrar ela na minha luta", disse. "(O Desmond) tem um bom wrestling, é bastante atlético, movimenta bastante e é forte. A brecha que ele tem é no jiu-jítsu brasileiro, e é onde a gente vai estourar nessa luta".
"Vendo o histórico dele, ele é um cara que gosta de movimentar muito para cozinhar a luta. Essa luta é para abafar e buscar uma finalização".
Tibau está com 34 anos, e sabe que ir atrás de uma disputa de título em uma categoria cheia de cascas-grossas como o peso-leve não é tarefa fácil. Talvez seja por isso que, quando perguntado sobre seu objetivo no Ultimate, o brasileiro não começa um discurso sobre ir atrás de um cinturão.
Em vez disso, Tibau quer deixar seu nome marcado na história da organização. Na sexta-feira, ele empatará com Demian Maia e Jeremy Stephens no segundo lugar da lista que atletas que mais lutaram no Ultimate, atrás apenas de Jim Miller e do recém-aposentado Michael Bisping, que têm 29 aparições cada.
"Eu me vejo conquistando boas vitórias. O esporte evoluiu muito, não tem luta tranquila. Eu me vejo lutando com os melhores da categoria, e já lutei com quase todos. Hoje eu me vejo tendo vitórias e fazendo grandes lutas".
"E quebrando recordes".
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