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Sem perder desde 2005, brasileiro aprendeu com a derrota e espera ser campeão neste sábado
O mineiro Glover Teixeira não sabe o que é perder desde 2005 (foi derrotado por Ed Herman por decisão dos juízes), mas garante que ainda lembra a sensação de não sair vitorioso de dentro do octógono. “Quem apanha nunca esquece. É muito ruim, sei como foi e sei porque perdi”, disse ele, que tem um dos melhores cartéis da sua categoria: são 22 vitórias e apenas duas derrotas.
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E já se foram vinte vitórias consecutivas (doze nocautes) desde a última derrota do brasileiro. Para a luta deste sábado, contra o norte-americano Jon Jones, campeão meio-pesado, Teixeira espera outro nocaute, mas tem o discurso decorado que poderá lutar os cinco rounds, para sair com o titulo da categoria. “Sempre tento terminar a luta da forma mais rápida, mas estou confiante que aguento os cinco rounds”, disse o brasileiro.
Você já estreou no UFC com pressão de ser um dos melhores da categoria, como era a sensação?
Muito boa, porque já treinava com os grandes nomes do MMA e eles acreditavam em mim. Escutava essas conversas de que era um dos melhores, então tentei não pensar como pressão, mas abstrair uma auto-confiança. Algumas lutas depois, provei que eles estavam certos.
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Manter a distância do Jon Jones é ruim, mas chegar perto também não é bom negócio. Qual será sua estratégia?
Vou tentar encurtar a distância, com certeza. Não posso ficar longe dele, porque sou menor. O jogo de MMA é completo, com variações de wrestling e boxe. Meu poder de nocaute é o que mais me deixa confiante para esta luta, sei que posso fazer a combinação entre as artes marciais.
O Jones vem de um resultado polêmico contra o Alexander Gustafsson, isso te estimula a não deixar a luta ir para pontos?
Assisti ao combate, acho que o Jon Jones venceu. Estou treinando fisicamente para conseguir lutar os cinco rounds sem problema. Principalmente a parte de explosão, para conseguir ser agressivo e mostrar minhas força. Sempre tento terminar da forma mais rápida, mas estou confiante que aguento os cinco rounds.
Sua última derrota foi em 2005, ainda lembra qual a sensação de perder?
Quem apanha nunca esquece. É muito ruim, sei como foi e sei porque perdi. E é por isso que eu treino todos os dias, para tentar consertar todos os detalhes.