Pular para o conteúdo principal
/themes/custom/ufc/assets/img/default-hero.jpg

Gonzaga mais maduro e finalizador contra Browne

Numa série de três vitórias, todas com estrangulamentos, brasileiro quer seguir rumo a mais uma disputa de título.

Gabriel Gonzaga, peso pesado do UFCApós se credenciar à disputa do cinturão de pesos pesados do UFC, com um surpreendente nocaute contra o favorito Mirko Crocop, Gabriel Gonzaga, também conhecido como Napão, foi derrotado por Randy Couture, em 2007, e acabou oscilando bons e maus resultados. O revés contra Brendan Schaub, no UFC 121, custou sua saída da organização. O tempo longe do Octógono foi um período de aprendizado e evolução. Fora do Ultimate, Gonzaga finalizou com um triângulo de braço e, após o retorno, no UFC Rio 2, são mais duas finalizações do faixa-preta de jiu-jitsu. Neste sábado, ele busca mais uma no TUF 17 Finale, em Las Vegas, contra Travis Browne. E, claro, o nocaute também não está descartado.

"Lutei pelo título em outro evento (Reality Fighting) e fui campeão. Já estava há quase sete anos no UFC, precisava desse tempo para reforçar a minha carreira de lutador e isso foi excelente. Agora estou mais focado nos treinamentos e objetivos, quero chegar ao topo!", comenta."Foi um tempo necessário o que passei longe, evolui em vários quesitos. Aproveitei para desenvolver também meu lado empresarial. Com meu sócio (Marco Alvan), trabalhamos no projeto de expansão das academias Team Link."

Mas Napão também aproveitou para evoluir tecnicamente, com bastante foco no jiu-jitsu, e as suas finalizações se tornaram uma arma ainda mais perigosa. Nas nove vitórias em 14 lutas pela organização, todas foram antes do gongo final, com cinco nocautes e quatro finalizações. No retorno ao Ultimate, Gabriel fez dois combates no Brasil, tendo finalizado Ednaldo Lula com um mata-leão no UFC no Rio de Janeiro, e depois Ben Rothwell com uma guilhotina, no UFC no Combate 1, em São Paulo.

"Sou o mesmo de sempre, buscando terminar a luta seja com um nocaute ou uma finalização! Dou o meu melhor sempre, e não será diferente contra Browne!".

O adversário de Gonzaga vem do primeiro revés na carreira, nocauteado por outro atleta brasileiro, Antonio "Pezão" Silva, em outubro de 2012. Travis (13v-1d-1e) é perigoso com os punhos, tendo nocauteado em nove oportunidades. O representante da Jackson's Mixed Martial Arts, do renomado treinador Greg Jackson, também sabe lutar ao chão, com duas finalizações.

"O Travis e um cara grande, com boa envergadura, verdadeiramente um atleta. Sabemos dos perigos que isso oferece. Ele tem uma grande equipe por traz também. Mas isso só me fez treinar mais e vou estar preparado para onde a luta se desenrolar, vou para trocar com ele e, se for para o chão, quero finalizar!", avisa.

Os treinamentos foram pesados. O brazuca partiu para Massachusetts e teve um foco especial na arte suave. Para as próximas lutas, o promete novidades.

"A preparação foi muito boa! A nossa nova academia, em Ludlow, está demais, um modelo de centro de treinamento. Tive um training camp ótimo! Trabalhei também muito o jiu-jitsu em Worcester. Para as Napão possui chutes letais.próximas lutas, estou abrindo agora, no meio do ano, um centro de treinamento nos moldes do que temos em Ludlow, mas perto da minha casa, em Boston. Isso vai ser ótimo!", revela.

Gabriel Napão vive uma constante evolução. O que começou no jiu-jitsu, formado faixa-preta pelo mestre Jorge Pereira e campeão nos tatames, resultou numa sólida carreira no UFC, chegando muito próximo do cinturão. De volta ao Octógono, mais experiente e determinado, é o momento oportuno para se consolidar de vez entre os pesos pesados. Nem que para tal tenha que destruir Travis Browne.

"Vou dar o meu melhor dentro do cercado. Farei tudo para trazer uma grande vitória. Não gosto de depender de nada, quero o nocaute ou a finalização."