Atletas
Gregory Robocop: programado para lutar
Peso-médio encara Julian Marquez em seu retorno ao Octógono neste sábado (18), no UFC Austin
O peso-médio Gregory Rodrigues fará seu quarto combate no Octógono neste sábado (18), quando encara Julian Marquez na luta que abre o card principal do UFC Austin. O brasileiro vem de derrota em sua última apresentação, mas chega com confiança e garante que está pronto para se recuperar no evento.
Gregory conversou com a equipe do UFC Brasil e, em um tom bem humorado, falou de como está a expectativa para encarar o rival - um adversário calejado e difícil, do jeito que ele queria.
"Eu estou feliz em lutar contra um cara que tem um nome no UFC e é experiente. Pedi um nome exatamente assim. Ele pressiona bastante, tem a mão boa. Tem nocautes e finalizações. É completo. De qualquer forma, eu sei quem eu sou e me conheço ainda mais em cada luta. Vai ser uma guerra".
O lutador tem um saldo positivo no UFC, com duas vitórias e uma derrota. O revés em janeiro deste ano para Armen Petrosyan por decisão dividida não abalou o peso-médio, que garante ter deixado a derrota para trás.
"Acredito que continuo no meu caminho, aonde eu quero chegar. Essa luta contra o Petrosyan foi muito dura e ele é um cara que vai dar muito trabalho na categoria. Não tiro o mérito dele, mas eu venci a luta na minha visão. Vou continuar trabalhando, o resultado já passou e vamos para a próxima".
O evento em Austin também trará uma nova sensação para o brasileiro. Gregory ainda não lutou pelo UFC com o público presente na arena, e ter a oportunidade de dar um espetáculo para os fãs o deixa animado.
"Estou muito contente por viver essa experiência. Nós sempre olhamos o UFC para ver o público todo, essa energia. Estou ansioso para ver como é. Eu gosto dos fãs por ser uma força a mais. Eles estão ali para assistir todo o seu sacrifício e desempenho. Espero lutar um dia em um evento numerado e com público".
Além da novidade de ser assistido pelos fãs ao vivo, o peso-médio também terá consigo um novo propósito para dar seu melhor no Octógono. Ele será pai em outubro e, como ele mesmo diz, precisa garantir o leite da pequena Serena - nome escolhido para sua filha.
"Minha filha é a maior vitória desse ano. Agora o papai vai ter que vencer para comprar o leite dela. Vou ter que virar um leão faminto para trazer o alimento para a cria (risos). É uma responsabilidade maior e isso dá um combustível a mais, uma lenha a mais na minha fogueira".
E caso saia com a vitória, ele já tem planos para o fim do ano: fazer pelo menos mais uma luta antes do nascimento de sua filha e depois encerrar 2022 em uma sequência de três triunfos seguidos.
"Quero fazer quatro lutas neste ano. Uma em setembro, antes do nascimento da Serena, e outra em dezembro. É uma categoria muito disputada, a gente não tem vida fácil, mas eu gosto de desafios. Quero estar sempre entre os melhores do mundo".
