Brasileira tentará vencer a americana Raquel Pennington neste fim de semana, em Dallas
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ufc.tv/photo_galleries/UFN_Machida_Munoz_OpenWorkouts/UFN_Machida_Munoz_OpenWorkouts_16.jpg" style="line-height: 1.22; width: 280px;" alt="" align="left">A brasileira Jessica Andrade, apelidada de Bate-Estaca, volta ao octógono na noite deste sábado (15) no UFC 171, em Dallas, nos Estados Unidos, quando enfrenta a americana Raquel Pennington, pelos galos. Depois de estrear com derrota para Liz Carmouche e vencer Rosi Sexton na luta seguinte, ela disse ao site do UFC Brasil que a estratégia para o próximo desafio é apostar no grappling. “Treinei muito a parte em pé, para tentar derrubar e conseguir um bom ground and pound. Minha intenção é ir para a trocação, já espero uma finalização ou nocaute”, disse Jéssica, que só não deseja que a luta termine na mão dos juízes. A principal luta do evento será entre os americanos Johny Hendricks e Robbie Lawler que definirá o próximo campeão dos meio-médios.
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Jéssica, nona no ranking do UFC, garante que está focada na luta contra Pennington, mas já cogita um duelo contra outra brasileira: Amanda Nunes, que ocupa a oitava posição no ranking. “Se eu vencer a Pennington, acho que a luta contra a Amanda fica mais perto. Não sei se seria no Brasil, preferia que fosse em outro país”, disse a lutadora, explicando que ficaria muito nervosa de lutar em casa. Sobre a campeã Ronda Rousey, que tem nove vitórias na carreira, Jéssica acredita que sua chave de braço é quase indefensável pela quantidade de vezes que ele praticou. “Mas na última luta ela foi muito bem na parte pé, está focando muito nessa parte do treinamento”.
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Como foi a preparação para a luta deste sábado?
Foi tudo muito tranquilo, com o foco total na minha adversária. Tive dois professores exclusivos para mim, por isso acredito que tenha sido minha melhor preparação no UFC. Agora, estou baixando de peso e esperando a pesagem na sexta-feira.
Qual será sua estratégia contra Raquel Pennington?
Meus treinadores focaram mais na parte de grappling. Treinei muito a parte em pé, para tentar derrubar e conseguir um bom ground and pound. Minha intenção é ir para a trocação, já espero uma finalização ou nocaute. Se o combinado não der certo, o jeito é trincar os dentes e ir para cima dela. Só não quero deixar nas mãos dos juízes.
Você estreou com derrota para Liz Carmouche, o que aprendeu com aquela luta? Várias coisas. Se eu tivesse vencido, talvez não continuasse sendo a Jéssica que sempre fui. Tinha muita vaidade ao meu redor: primeira brasileira no UFC, card principal. Acho que isso tudo subiu à minha cabeça. A derrota foi boa para mostrar quem eu realmente sou, para ter vontade de voltar e provar que sou boa e posso melhorar cada vez mais.
Sua primeira vitória no UFC foi na última luta, como é essa sensação? Muito boa, acho que consegui provar que minha primeira luta foi atrapalhada pelo nervosismo da estreia. Vencer sempre traz alegria, você consegue provar que o trabalho da sua equipe está sendo bem feito.
Você está colada na Amanda Nunes no ranking, acha possível uma luta contra ela? Talvez no Brasil… Se eu vencer a Raquel Pennington, acho que a luta contra a Amanda fica mais perto. Não sei se seria no Brasil, preferia que fosse em outro país. Lutar em casa tem muita pressão, acho que o nervosíssimo poderia me atrapalhar. Mas se a oportunidade aparecer no nosso país, com certeza irei trabalhar muito o lado psicológico.
Qual o segredo para Ronda Rousey passar tanto tempo sem perder? Todo mundo sabe o estilo de luta dela: não pode deixar ela pegar no clinch, grade ou quedar. O engraçado é que todas as lutadoras caem nisso. Ela se especializou tanto na chave de braço, que ninguém consegue defender o golpe. Ela é boa porque repete muito nos treinos, não tem segredo. Mas na última luta ela foi muito bem na parte pé, está focando muito nessa parte do treinamento.
