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Os lutadores descobertos no Contender Series Brasil já estão chegando ao grande palco do UFC, mas nenhum deles teve um aproveitamento tão grande quanto o meio-pesado Johnny Walker até agora.
Depois de vencer Henrique “Frankenstein” no programa, que foi gravado em agosto de 2018, o brasileiro nocauteou Khalil Rountree em sua estreia no UFC Argentina, em novembro, e já tem mais uma luta marcada contra Justin Ledet no UFC Fortaleza.
Faça as contas: são três lutas em seis meses, e um retorno ao grande evento em menos de três meses. E para o atleta de Belford Roxo, no Rio de Janeiro, ainda não é suficiente.
“Fiquei contente, mas podia ser ainda mais rápido. Se eu pudesse lutar todo mês, lutava. Estou sempre pronto, estou treinando muito. Se cair alguma luta, podem me chamar. Peso-pesado, meio-pesado, é só chamar que eu vou”, disse em conversa com a reportagem do UFC.
O oponente da vez, Ledet, volta ao Octógono após sofrer a primeira derrota da carreira – uma decisão contra Aleksander Rakic. Antes disso, o norte-americano havia vencido Chase Sherman, Mark Godbeer e Azunna Anyanwu no Ultimate, mas o currículo parece não impressionar Walker.
“Sei que não vou ter grandes problemas com ele. Estou pronto para o chão, para o alto, a área que ele quiser brincar, a gente vai se divertir”.
Vida de lutador
Desde que se tornou um dos destaques do Contender Series, Walker conta que a vida mudou um pouco.
“A galera tem me acompanhado um pouco mais, algumas pessoas me reconhecem na rua, mas esse é só o começo do meu trabalho. Eu quero mostrar muito mais. Meus amigos saem, vão para a balada, e eu deixo de curtir, fico dormindo para descansar, e eu vou ser recompensado no futuro”, disse, revelando suas intenções para 2019.
“Gostaria de entrar no ranking e fazer a mesma quantidade de lutas ou mais, se for possível”.
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