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No dia 11 de maio, José Aldo volta ao Rio de Janeiro para encarar uma das principais sensações da divisão na atualidade, o australiano Alexander Volkanovski, no UFC 237.
Esta será a quinta apresentação de Aldo pelo Ultimate na cidade em que o ex-campeão dos penas deu alguns dos mais importantes passos de sua carreira. Abaixo, relembramos a trajetória que lhe rendeu o apelido de “Rei do Rio”.
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O campeão do povo
Nascido em Manaus, Aldo se mudou para o Rio de Janeiro aos 17 anos de idade para tentar a sorte no MMA. Sob a tutela do mestre André Pederneiras na equipe Nova União, Júnior, como é chamado pelos mais próximos, rapidamente se destacou, acumulando sucessos no cenário nacional e, posteriormente, também no internacional, tendo se tornado campeão até 66kgs do WEC antes de sua chegada ao UFC.
A primeira luta no Rio pelo Ultimate foi em 2012 no UFC 142, em sua terceira defesa de cinturão contra o então invicto Chad Mendes. Com o apoio maciço da torcida, Aldo manteve o título ao nocautear o norte-americano com uma joelhada no segundo final do primeiro round.
Mas ainda mais memorável do que o belo nocaute foi a comemoração do brasileiro, que quebrou o protocolo pulando por cima do Octógono e indo comemorar nos braços da galera.
O retorno
No ano seguinte, Aldo voltou a lutar em casa quando encarou o perigoso “Zumbi Coreano” no UFC 163. Conhecido pela agressividade e pela capacidade de absorver golpes, Chan Sung Jung bem que tentou, mas não foi páreo para o brasileiro, que manteve o cinturão pela quinta vez, novamente com um nocaute.
A revanche
A seguir, foi a vez de reencontrar o velho conhecido Chad Mendes para uma aguardada revanche na luta principal do UFC 179. Nesta oportunidade o nocaute não veio; ao invés disso, os fãs cariocas foram presenteados com uma batalha memorável de 25 minutos - que posteriormente seria eleita a Luta do Ano de 2014 -, que terminou em triunfo por decisão unânime e sétima defesa consecutiva de cinturão para aquele que, à época, já tinha seu lugar entre os melhores lutadores da história.
De fato, um “Abençoado”
Depois de três anos consecutivos lutando em casa, Aldo passou três anos sem se apresentar no Rio de Janeiro, voltando à cidade apenas em 2017 para defender seu cinturão contra a jovem sensação da divisão, Max Holloway.
Antes do duelo, que liderou o UFC 212, o Aldo conversou com a reportagem do UFC e comentou o apelido: “Acho que é muito importante levar essa coroa. Cresci vendo as pessoas falarem disso, e agora ser chamado de Rei do Rio me deixa muito feliz e orgulhoso, porque somente grandes atletas foram chamados assim”, disse, “Para mim, é uma grande motivação”.
Quis o destino que, naquela ocasião, o maior peso-pena de todos os tempos fosse superado pelo atleta chamado de “Abençoado”. Um tropeço, como todos os grandes atletas de todos os esportes já sofreram em algum momento.
O importante é que, embalado por dois grandes nocautes sobre duas forças da categoria - Jeremy Stephens e Renato Moicano - Aldo volta ao lar no dia 11 de maio para sua quinta apresentação na cidade, uma em que o público deve lembrá-lo de que, se ele não possui mais o cinturão dos penas, jamais perderá a coroa de “Rei do Rio”.