“A única coisa que me deixa um pouco mais triste é o fato de eu não ter chutado tanto, mas também tinha um porquê. Então, fiquei tranquilo que não estava chutando mas estava ganhando bem a luta. A mão estava muito rápida e habilidosa”, disse Aldo, segundo reportagem do Canal Combate.
“Porque se eu chuto, ele ia me colocar para baixo. A gente tinha uns espiões do lado de lá, que estavam treinando com ele essa semana toda, e eles sempre chegavam e falavam com a gente. Então, eu tive que segurar os chutes e a minha mão esquerda, porque ele ia contragolpear em cima dela”, explicou o brasileiro.
Os lutadores costumam dividir salas de treinos no hotel em que ficam durante a semana da luta. E, segundo Aldo, a prática de conversar com brasileiros que treinam com seus rivais já é corriqueira.
“Graças a Deus sempre acontece, cara. Sempre acontece de brasileiros ficarem no outro córner. Então, geralmente quando eu chego para treinar no primeiro dia, eu também vejo a relação dos corners. E, se tiver brasileiro, a gente já procura o cara, pra pedir se ele dá uma olhada lá, porque isso ajuda bastante também”.