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Lansberg promete ser exemplo de empoderamento feminino no UFC

Sueca enfrenta Cris Cyborg na luta principal do UFC Brasília, em 24 de setembro

Com 85 lutas profissionais de muay thai no currículo, incluindo títulos na modalidade, e um cartel 6-1 no MMA, Lina Lansberg está prestes a dar o maior passo de sua carreira no próximo sábado (24), quando encara Cris Cyborg na luta principal do UFC Brasília, que acontece no Ginásio Nilson Nelson.

As credenciais são boas, mas artes marciais não foram o primeiro esporte praticado pela sueca. Lansberg conta que costumava jogar futebol na escola quando era nova, e pouco tempo depois começou a andar a cavalo. Quando tinha 16 anos, passou a se apresentar em musicais, nos quais cantava e dançava.

Mas, depois de alguns anos, Lansberg decidiu ingressar em uma atividade que testasse seus limites. A intenção era procurar "o que fosse mais difícil", e a solução foi começar os treinos de muay thai e kickboxing.

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E qual foi a reação das pessoas quando essa moça tão "delicada" partiu para os esportes mais violentos?

"Elas ficaram espantadas, é claro. Quem me conhece direito dava risada e falava: 'Mas é claro que você vai começar a fazer artes marciais'. Quem não me conhecia direito ficava preocupado. 'Tem que cuidar do seu rosto, você pode acabar quebrando o nariz'", riu a lutadora.

Vivendo em um meio tão dominado por homens, Lansberg decidiu assumir o papel de mulher empoderada. Em suas redes sociais, a sueca costuma publicar mensagens sobre aceitação e força feminina.



Agora, protagonizando um card do maior evento de MMA do mundo, a "princesa das cotoveladas" acredita que pode servir de inspiração para outras mulheres tanto dentro quanto fora do mundo das lutas.

"É legal que as meninas tenham exemplos para seguir. Nesse esporte dominado por homens, é importante mostrar que mulheres podem ser fortes e podem ser o que quiserem. Mulheres podem fazer coisas tidas como perigosas e difíceis. As mulheres do MMA mostram que podemos ser fortes e atléticas, e isso é importante", afirmou.

"Tenho tantas mulheres ao meu redor. Temos que levantar nossas vozes, e temos todos os direitos que os homens têm. Estamos em um mundo com tanta violência de homens sobre mulheres, e também entre brancos e negros, ricos e pobres. Vemos isso em todas as sociedades. Somos iguais".

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