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Werdum artista, Anderson Silva comediante, Cyborg guerreira e Shogun surpreendendo. Veja as lembranças de Rudimar Fedrigo
Não precisa ser muito fã de MMA para conhecer uma das academias mais tradicionais do esporte, a Chute Boxe. Há 38 anos criando futuros campeões, a escola está localizada em Curitiba e já revelou nomes como Anderson Silva, Maurício Shogun e vários outros – até o campeão Fabrício Werdum passou por lá.
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Em semana de UFC 198, que acontece neste sábado (14), não podíamos deixar de fazer uma visita ao local e conversar com um dos principais percussores do MMA no Brasil, o mestre Rudimar Fedrigo. Enquanto acompanha um treino da estreante Cris Cyborg, que enfrenta Leslie Smith, Fedrigo tentou explicar o sentimento de receber o UFC em sua cidade.
“É muito legal e importante para o mundo das artes marciais. A cidade está toda envolvida com o evento, é um momento de ficar orgulhoso também com a academia, que já está na luta há 38 anos, com mais de 5.000 alunos no momento”, disse ele.
Calmo e sempre relembrando histórias ao longo desses anos dedicados ao esporte, o mestre contou causos engraçadas de quatro lutadores que passaram pela academia e estão no card deste sábado.
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Fabrício Werdum – “Coloquei o Werdum em um quarto bom aqui atrás da academia. Depois de um tempo ele chamou o pessoal para mostrar que tinha escrito o seu nome na parede. Já pensei como ia ser difícil tirar aquele inquilino”, brinca Fedrigo. “Parecia que ele tinha contratado um profissional para criar e pintar uma marca mesmo, fiquei impressionado”.
Cris Cyborg – “A luta contra a Gina Carano foi bastante comentada (em 2009, a brasileira nocauteou a norte-americana). A Gina era mais famosa, mas depois dessa luta ela nunca mais quis voltar para o MMA. E também lembro de outra luta muito interessante, aqui em Curitiba, dentro de uma casa de show. A rival era muito dura, a Cris finalizou, mas ela disse que não bateu. A luta voltou, mas a Cris ficou tão brava que deu uma surra nela. A menina saiu com o cabelo todo tordo, foi uma cena muito legal.
Anderson Silva – “O Anderson era muito engraçado, sempre fazia imitações quase perfeitas. Mas lembro de uma luta em que faltavam sparrings para o Wanderlei Silva e o Anderson fazia questão de ajudar. Mesmo sendo alguns quilos mais leve, ele passava vaselina no corpo e saia na porrada. Certas coisas fazem você perceber a bravura de um lutador”.
Maurício Shogun – “Lembro da final do Grand Prix do Pride, em 2005. O Wanderlei Silva era mais consagrado e tinha mais experiência, então a gente esperava que ele fosse o campeão. Mas o Shogun conquistou o primeiro lugar e honrou a academia, foi um fato marcante. Ele salvou a Chute Boxe aquela noite”.