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A categoria dos meio-médios é, atualmente, uma das mais profundas do UFC. Prova disso é a quantidade de nomes bons, com sequências de vitórias e resultados notáveis, que ainda não figuram entre os 15 melhores da divisão.
Um desses nomes é Vicente Luque.
O brasileiro de 27 anos vai em busca do quarto triunfo consecutivo neste domingo (17), no UFC Phoenix. Luque, apelidado de “assassino silencioso”, já tem alguns números interessantes antes de sua décima luta na organização, e não esconde a vontade de entrar para o ranking de sua categoria.
Só não está muito fácil. O lutador teve até dificuldades de encontrar oponentes antes da luta no UFC 229, e o desafio desta semana é contra o também não ranqueado Bryan Barberena, que tirou as invencibilidades de Sage Northcutt e Warlley Alves.
Questionado se não era muito arriscado enfrentar um atleta tão perigoso e experiente fora do top 15, Luque explicou que isso é o que alimenta sua vontade de lutar.
“Toda luta é um risco, e é por isso que escolhi ser lutador. Eu adoro o desafio. Se eu for olhar pelo lado do risco, tem sim. Assim como na minha última luta, que lutei contra um cara que estava estreando, eu tinha toda a obrigação de vencer. Mas nesse momento é onde eu tenho mais motivação para treinar e lutar. A luta é um risco em si, mas é isso que me motiva”, disse em conversa com a reportagem do UFC Brasil.
Luque revelou ainda que deve citar um nome para ser seu próximo adversário em caso de vitória no fim de semana. Mas, seguindo sua personalidade, o desafio será feito com muito respeito.
“Depois da minha última luta eu pedi o Masvidal, e ele falou que não tinha interesse em lutar com quem não fosse ranqueado. Então depois dessa luta vou pensar em um nome e vou pedir alguém do ranking. Mas não posso fazer muito mais do que pedir. Não vou entrar em desrespeito porque não é meu estilo. Mas se não me derem um ranqueado, ou se não me ranquearem, vou continuar treinando e vencendo da melhor maneira possível”, afirmou.
Sobre o duelo, a expectativa é de que seja um combate agitado. Isso porque ambos os atletas tendem a encerrar seus duelos com nocautes ou finalizações.
“Pode esperar uma luta com muita ação. O Barberena é um cara que vem para cima o tempo todo, e eu tenho o mesmo estilo. Sempre procuro acabar com as lutas. A galera pode ficar de olho porque vai ser um lutão. Se não for nocaute ou finalização, vai ser Luta da Noite”, declarou.
Planos para 2019
Além de, quem sabe, entrar para o seleto ranking da divisão, Luque quer fazer muitas lutas neste ano que ainda está começando.
“Quero fazer pelo menos três lutas. Se eu conseguir, quatro lutas seria o ideal. Mas fazendo três eu fico feliz. Tudo com um camp completo, de preferência. E quero cada vez pegar adversários melhores e mais ranqueados, então quanto mais difícil o adversário, melhor tem que ser o camp”, disse.
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