Em 2014, irlandês não era tão extravagante, mas já era igualmente confiante
Quando Conor McGregor fica frente a frente com seu adversário fora do octógono, já se pode esperar que algo vai acontecer.
Na última quinta-feira, Conor e Eddie Alvarez quase chegaram às vias de fato em encarada na coletiva de imprensa do UFC 205. Os dois se enfrentam neste sábado, pelo cinturão dos pesos-leves.
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Mas quando chegou ao Ultimate, o “Notório” não era tão extravagante assim, apesar de já saber que teria muito sucesso na organização.
Sua primeira coletiva de imprensa foi em 2014, quando faria apenas sua terceira luta no Ultimate, contra o brasileiro Diego Brandão, a luta principal do UFC Dublin, na sua terra natal.
Sem se exaltar, McGregor respondeu as perguntas dos jornalistas de maneira calma e ponderada, e não fez grandes ataques pessoais ao seu adversário, mas conseguiu prever tanto que venceria no primeiro assalto, quanto que em pouco tempo disputaria (e ganharia) o cinturão dos pesos-pena.
“O país vai parar para essa luta, 99% da população vai estar assistindo. Acho que nenhum lutador na história do UFC fez o que eu fiz no tempo em que eu fiz. No sábado, quando eu nocauteá-lo no primeiro round, vou provar minhas palavras”, disse McGregor à época, “Vocês verão um verdadeiro desafiante número um no sábado à noite”.
Na ocasião, o irlandês vinha de quase um ano afastado por lesão, o que certamente não abalou sua confiança. Ao fim da coletiva, McGregor afirmou que deixaria todos espantados, e evocou imagens históricas para se justificar como lutador.
“Quero que as pessoas pensem ‘Como ele vai reagir vindo de um grande período parado, fazendo a luta principal em sua cidade natal?’ e então vou fazer o que eu vou fazer e todos vão ficar espantados. Vou silenciar a divisão e colocar meu país no mapa”, disse Conor, “Não tenho dúvida que o meu nome, McGregor, sangrou nos campos de batalha no século 17 quando estávamos lutando contra os britânicos. Meus ancestrais fizeram isso no passado, e eu estou fazendo nos tempos modernos, lutando no palco dos gladiadores modernos, no UFC. Estou fazendo o que fui colocado aqui para fazer”.
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