Momentos Históricos do UFC no Brasil

Não há como negar que essa luta foi uma das mais gigantes já vistas pelo público brasileiro. O Octógono voltava ao país pela primeira vez desde 1998 e o card do UFC 134 estava recheado de lendas, mas todos queriam assistir a revanche entre Anderson Silva e Yushin Okami.

Ao contrário do primeiro duelo, a lenda brasileira saiu com a vitória desta vez. Anderson dominou o combate do início ao fim de forma espetacular, com fintas, golpes plásticos e um merecido nocaute para delírio dos fãs.

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Rodrigo Minotauro x Brendan Schaub (UFC 134)

Não há dúvidas de que Rodrigo Minotauro é um dos grandes ídolos brasileiros na história do MMA - e quando lembramos de sua vitória no UFC 134, fica claro que a admiração da torcida pelo ex-campeão ultrapassa o limite esportivo.

Minotauro retornava ao Octógono após um ano e meio afastado por conta de uma cirurgia complexa no quadril. Pela frente ele teria a sensação Brendan Schaub - um peso-pesado de respeito, que vinha de quatro vitórias seguidas. O duelo se manteve parelho até que um forte golpe do brasileiro nocauteou o rival e a torcida fez uma das mais espetaculares festas já vistas em um evento.

Edson Barboza x Terry Etim (UFC 142)

Um golpe de cinema. É assim que podemos descrever o nocaute de Edson Barboza contra Terry Etim no UFC 142, também no Rio de Janeiro.

Depois de dois rounds parelhos, com os dois lutadores apresentando bons momentos no combate, Barboza conseguiu algo que ficaria marcado até hoje na cabeça de qualquer fã de MMA. O brasileiro acertou um chute rodado em cheio no rival, que caiu completamente desacordado no Octógono.

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Jose Aldo x Chad Mendes I (UFC 142)

Não foi apenas o nocaute de Edson Barboza que fez com que o UFC 142 fosse memorável. José Aldo aproveitou a primeira oportunidade que teve de defender o cinturão peso-pena em solo brasileiro para entregar ao público um dos momentos mais icônicos de sua lendária carreira.

Depois de um começo de luta difícil contra Chad Mendes, com o norte-americano conseguindo travar o brasileiro com seu wrestling, Aldo fez o que poucos esperavam. Faltando apenas um segundo para o fim do 1° round, ele se livrou da pegada de Mendes e acertou uma joelhada em cheio no queixo do rival, que caiu completamente nocauteado.

O campeão não perdeu tempo e pulou para a torcida carioca, que o abraçou em um momento mágico. Uma verdadeira simbiose entre o ídolo e os fãs. Nascia ali o "Rei do Rio".

Demian Maia x Rick Story (UFC 153)

O jiu-jítsu está enraizado na alma de todo brasileiro fã de MMA. Quando falamos de Demian Maia, então, sabemos que estamos falando de um dos melhores praticantes da arte suave que adaptaram seu jogo para o Octógono.

Contra Rick Story, Demian demonstrou mais uma vez ser letal no solo. O brasileiro fazia apenas sua 2ª luta no peso meio-médio, mas com a mesma eficiência de quando lutava na categoria de cima. Assim que o combate foi para o chão, Demian conseguiu pegar as costas do norte-americano e finalizá-lo, mostrando que o puro suco do jiu-jítsu em terras brasileiras.

Jose Aldo x Chad Mendes II (UFC 179)

Quem achou que a história entre José Aldo e Chad Mendes no Octógono havia acabado no UFC 142 estava errado. Pouco mais de dois anos e meio depois, eles voltaram a se enfrentar novamente pelo cinturão peso-pena no Rio de Janeiro, desta vez no UFC 179.

O segundo duelo entre ambos foi muito diferente em relação ao primeiro. Foram 25 minutos de combate movimentado, com Aldo dominando boa parte do tempo, mas precisando ir até seu limite para não cometer nenhum vacilo. Ao final, o resultado foi o mesmo: vitória do "Rei do Rio", mas desta vez por decisão unânime.

Ronda Rousey x Bethe Correia (UFC 190)

Uma das grandes rivalidades do MMA feminino teve seu fim em poucos segundos no UFC 190, com Ronda Rousey defendendo o cinturão peso-galo de forma avassaladora ao nocautear Beth Correia na luta principal do evento.

A norte-americana entrou "mordida" na luta, muito por conta das provocações que Bethe havia feito antes do duelo. Porém, quando as portas do Octogono se fecharam, a ex-campeã precisou de apenas 34 segundos para levar Bethe à lona e ser ovacionada pelo público brasileiro.

Vitor Belfort x Michael Bisping (UFC São Paulo)

A capital paulista foi a primeira cidade do Brasil a abrigar um evento do UFC, em 1998, e os fãs estavam ansiosos para voltar a ter o Octógono na cidade. A oportunidade veio 15 anos depois, em 2013, com um card liderado pelos pesos-médios Vitor Belfort e Michael Bisping.

Muito se esperava da luta principal - e ela não decepcionou em nenhum momento. Depois de um primeiro round movimentado, Belfort acertou um chute alto que pegou em cheio no inglês. Bisping caiu completamente atordoado e o brasileiro deu números finais com um forte ground and pound, encerrando uma noite incrível de lutas para o público paulista.

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Jessica Andrade x Rose Namajunas (UFC 237)

O último evento numerado no Brasil teve um dos nocautes mais incríveis já vistos no Octógono. Rose Namajunas e Jéssica Andrade lideraram o UFC 237 em um combate que valia o cinturão peso-palha, com a brasileira sendo a desafiante na ocasião.

Namajunas controlou a brasileira durante todo o primeiro round com seu jab e com uma bela movimentação. Tudo parecia tranquilo para a norte-americana, até que o improvável aconteceu. No 2° round, Jéssica aproveitou um momento para travar a luta na grade e fazer jûs ao seu apelido de "Bate Estaca", levantando Rose e a cravando com tudo no Octógono, nocauteando a ex-campeã e ficando com o cinturão

Confira o perfil de Jessica Andrade

Charles Oliveira x Kevin Lee (UFC Brasília)

O último evento realizado em solo brasileiro também teve uma luta inesquecível, que marcou o início da jornada de Charles Oliveira até o cinturão peso-leve. O brasileiro fez sua primeira luta principal na carreira contra Kevin Lee em Brasília, em um Ginásio Nilson Nelson vazio por conta da pandemia.

O público, infelizmente, não conseguiu assistir um belo combate na luta principal, com Kevin Lee se impondo nos dois primeiros rounds, até ficar desgastado e cair em uma guilhotina justa do brasileiro no 3° round, sendo obrigado a dar os três tapinhas em desistência.