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Duelo pelo cinturão peso-galo acontece dia 30 de dezembro no UFC 207
Dominick Cruz e Cody Garbrandt estavam destinados a colidirem desde que Cruz defendeu o cinturão dos galos em junho e Cody Garbrandt lutou em agosto.
Antes e depois de sua luta, com Cruz presente na equipe de transmissão do evento, Cody mirava o campeão. Ele até desafiou Cruz dentro do octógono após vencer Takeya Mizugaki.
Desde então, foi um jogo de paciência para os fãs, assim como para Garbrandt e para o ex-campeão TJ Dillashaw, que fez de tudo para conseguir uma revanche com Dominick.
Mas Garbrandt saiu vitorioso e agora enfrentará Cruz na luta co-principal do UFC 207 em Las Vegas, logo antes do aguardado retorno de Ronda Rousey na luta principal.
Garbrandt conquistou seu title shot após construir um cartel perfeito de 10-0, que inclui cinco vitórias irretocáveis pelo UFC.
Cody é uma máquina de destruição, e venceu suas três últimas lutas por nocaute. Ele foi para a decisão dos jurados apenas uma vez em sua carreira no UFC e venceu seus três últimos combates no primeiro round.
O que ele ganha com todo esse sucesso por bater pesado dentro do octógono? Ele enfrentará Cruz, o lutador mais difícil de acertar e de ser batido no UFC hoje. Claro, Demetrious Johnson também é, mas Cruz já o venceu.
“O Dominador” tem 13 vitórias consecutivas e sua única derrota aconteceu em 2007 contra o mentor de Garbrandt, Urijah Faber, com uma guilhotina em sua estreia no WEC. Nove anos é um longo período sem perder, mas é importante lembrar que Cruz foi forçado a ficar de molho por três destes anos com uma série de lesões que ameaçaram sua carreira.
Mas quando ele voltou, Cruz ainda estava tão invencível quanto antes. Seu estilo se baseia na velocidade, movimentação e no preciso trabalho de pés. Ele não teme enfrentar caras que batem forte, porque ele não acha que ele serão capazes de acertá-lo com os melhores golpes.
Dillashaw teve algum sucesso contra Cruz, porque ele emprega um estilo semelhante, que nasceu de tanto imitar o jogo de Cruz para ajudar seus parceiros de Team Alpha Male que lutaram contra ele.
Um olhar analítico ao estilo de luta de Garbrandt revela uma abordagem mais abrupta de ofensiva. Ele não está preocupado em fazer seus adversários errarem, mas sim com impor seu ritmo e conectar os mísseis que possui em ambas as mãos.
Os críticos afirmam que o estilo rápido e agressivo de Garbrandt não funcionará contra Cruz, porque o campeão forçará o desafiante a errar e o levará cansado aos rounds finais, onde Cruz tem a vantagem.
Garbrandt não está preocupado com seu fôlego e tem absoluta confiança de que testará o queixo de Cruz e finalizará o combate. Muitos já tentaram e falharam contra Cruz, mas Garbrandt traz a juventude, poder, talento e confiança ao octógono.
Quando ele entrar lá, ele terá a oportunidade de vencer o homem que tem reinado há quase uma década, no último card do ano - um que rivaliza com o incrível card do UFC 205, em Nova York.
Este será um final com chave de ouro para 2016.
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