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Wellington Turman posa com a bandeira do Brasil após a vitória no UFC São Paulo, em 2019. (Foto por Mike Roach/Zuffa LLC via Getty Images)
Entrevistas

O prodígio Turman se inspira em campeões

Leia uma entrevista com o peso-médio, que faz a luta coprincipal do UFC Vegas 49

Se tem uma palavra que define o pensamento de Wellington Turman neste momento, ela é "evolução". O peso-médio retorna ao Octógono em 26 de fevereiro quando encara Misha Cirkunov no UFC Vegas 49, e quer mostrar o aprendizado que teve em seu período nos Estados Unidos.

Muito bem humorado, Turman conversou com a equipe do UFC Brasil e destacou que nunca esteve tão bem preparado para um duelo. "Tem uma diferença de estar sempre com caras que estão no mesmo ritmo que você ou até mesmo dentro do UFC, porque é uma troca de experiência a todo momento", comentou o lutador.

Veja o card completo do UFC Vegas 49

Wellington Turman posa com a bandeira do Brasil após a vitória no UFC São Paulo, em 2019

Wellington Turman posa com a bandeira do Brasil após a vitória no UFC São Paulo, em 2019. (Foto por Mike Roach/Zuffa LLC via Getty Images)

Wellington Turman posa com a bandeira do Brasil após a vitória no UFC São Paulo, em 2019. (Foto por Mike Roach/Zuffa LLC via Getty Images)

Dois dos "caras" que o brasileiro se refere são ninguém mais, ninguém menos, do que o campeão do peso meio-pesado Glover Teixeira e Alex "Poatan", considerado como um dos melhores kickboxers do mundo e que estreou no Octógono com um nocaute fulminante.

"Aprender com eles é bom demais. Foi uma das melhores coisas que fiz na minha vida", exalta o paranaense. "Eu estou evoluindo muito a parte de trocação e estou com mais confiança. Sempre gostei muito de trocação, mas acabava sendo um pouco 'maloqueiro', pois eu não treinava muito. Era uma coisa que eu nunca fazia com muita técnica. Agora estou mais confiante e acho que pode sair um nocaute".

Turman irá para a sua sexta luta na organização. O cartel do brasileiro é irregular - duas vitórias e três derrotas - e seus triunfos vieram por decisão dos juízes. Ele acredita, no entanto, que tudo faz parte de seu crescimento como atleta.

"Antigamente minhas lutas acabavam muito rápido, mas no UFC o nível aumenta e você pega caras mais duros. Estou treinando todo dia com o campeão do mundo, então é uma coisa que me motiva bastante. Vou para conseguir meu primeiro nocaute ou finalização aqui".

Wellington Turman caminha para sua luta no UFC Vegas 35

Wellington Turman caminha para sua luta no UFC Vegas 35. (Foto por Chris Unger/Zuffa LLC)

Wellington Turman caminha para sua luta no UFC Vegas 35. (Foto por Chris Unger/Zuffa LLC)

E para o "Prodígio", Misha Cirkunov é o oponente perfeito visando essa conquista. O atleta da Letônia radicado no Canadá fará sua segunda luta no peso-médio e vem de derrota para Krzysztof Jotko, e um diferencial para Wellington é que ele perdeu de Glover Teixeira quando lutava no meio-pesado - e aí pode surgir o caminho para o sucesso.

"Eu sou grappler. Não nego, todo mundo sabe. É o que eu gosto de fazer e sempre fiz. Tenho muito mais finalizações do que nocautes, mas hoje em dia eu me sinto bem até para conseguir um knockdown. Como eu não treinava muito essa parte lá em Curitiba comparado ao que treino agora, eu acabava sendo mais brigador, pois não tinha muita técnica. Já temos o caminho da vitória, agora é só seguir".

E o próximo passo? Para ele, é simples: se manter ativo no Octógono e chegar ao top 15 do ranking o quanto antes. "Quero fazer três lutas nesse ano. Lutar em junho ou junto do Glover. Uma luta boa para mim seria o Edmen Shahbazyan, que é um cara novo também. Seria o "Golden Boy" contra o "The Prodigy". É uma luta que faria muito sentido".

O UFC Vegas 49 será transmitido neste sábado (26), ao vivo pelo Combate, a partir das 18h (horário de Brasília).