Selecionamos três atletas que podem despontar no evento deste sábado (24)
Após um evento interessante em Hidalgo, o UFC desembarca pela segunda vez em Brasília, no Ginásio Nilson Nelson, para um card liderado pela empolgante batalha em peso-casado entre Cris Cyborg e a estreante sueca Lina Lansberg.
Mas enquanto a maior parte dos olhos estará voltada para a disputa entre a destruidora brasileira e a “Rainha das Cotoveladas”, na luta principal, a verdade é que este evento possui uma profunda coleção jovens talentos que nós recomendamos fortemente que vocês comecem a acompanhar.
Olho neles!
Após a derrota para Michael Graves, que já apareceu nesta coluna duas vezes, o atleta de 24 anos se recuperou com duas vitórias por finalização e se reestabeleceu como uma promessa na divisão dos meio-médios.
Radicado em Brasília, o atleta luta em casa pela primeira vez em dois anos, e certamente estará motivado a repetir a performance no duelo contra Hector Urbina no sábado.
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Apesar de já ter 15 lutas em seu cartel, Luque ainda está desenvolvendo as várias facetas de seu jogo, e afiando suas armas após um início de carreira precoce. Suas duas últimas performances mostraram do que ele é capaz, e, caso consiga um terceiro triunfo consecutivo por finalização, mais pessoas estarão de olho no brasileiro a partir de 2017.
“O Coração Valente” começou discretamente sua jornada no UFC, somando três vitórias seguidas e chegando aos cinco triunfos na carreira. Neste final de semana, ele enfrenta Alan Nuguette.
Destaque no cenário do Reino Unido antes de estrear no UFC, entrando de última hora e vencendo Marcin Bandel em abril de 2015, o atleta de 26 anos é um dos muitos que fazem viagens regulares atravessando o Atlântico para treinar na Tristar Gym, no Canadá. Após deixar o card do UFC Ottawa, o peso-leve está mais do que ansioso para voltar à ação.
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Ray é um talento versátil e, em suas três aparições no octógono, mostrou um ótimo instinto para liquidar os adversários, além de uma habilidade para arrancar as vitórias na marra quando a situação pede. Com mais uma boa performance sobre Alan Nuguette neste final de semana, ele continuará a subir a escada da equilibrada divisão dos leves, e deverá dividir o octógono com nomes cada vez maiores daqui para frente.
Glaico França
Após conquistar o título do TUF Brasil 4 entre os pesos-leves, Glaico foi jogado na profunda divisão em sua segunda luta, e enfrentou o então invicto James Vick. O norte-americano conquistou a vitória por decisão, e Glaico ganhou muita experiência com o revés.
O brasileiro de 25 anos agora enfrenta o invicto Gregor Gillespie, que estreia no octógono neste final de semana. Com bom tamanho para a divisão, um ótimo jab e um sólido jogo de chão, “Nego” tem potencial para se tornar um nome interessante na categoria dos leves.
Agora, o que ele tem a fazer é ganhar experiência e aprender a juntar todas suas ferramentas, algo que só é possível através de embates contra adversários duros dentro do octógono. Gillespie pode ser um estreante, mas ele não chegou apenas para participar, e, caso Glaico consiga se tornar o primeiro a derrotá-lo, o brasileiro se reestabelece para começar 2017 embalado.
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