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Os melhores do primeiro semestre de 2016

Confira quem mais se destacou no octógono neste ano até agora

Sim, ainda estamos no meio de julho, mas quando se trata da lista de prêmios não oficiais, regras podem ser criadas e quebradas a qualquer momento. Então, após a International Fight Week e um card igualmente empolgante em Sioux Falls na última quarta, aqui estão os melhores dos melhores da primeira metade de 2016.
ESTREANTES

1. Cris Cyborg
É quase injusto incluir a campeã peso-pena do Invicta FC, porque ela tem sido muito dominante há muito tempo, mas regras são regras, e a talvez melhor lutadora do mundo estreou no octógono em 2016, atropelando Leslie Smith no UFC 198, em maio.
2. Will Brooks
Outro que construiu seu nome fora do octógono, o ex-campeão do Bellator, Will Brooks chegou ao UFC neste mês e já estreou com uma impressionante vitória em dura batalha contra Ross Pearson.
3. Tatiana Suarez
Primeira escolha do Time Claudia no TUF 23, Tatiana Suarez correspondeu a todas as expectativas, e talvez tenha até as superado, conquistando o título de uma temporada dominante com finalização no primeiro round sobre Amanda Cooper.
4. Luke Sanders
Contratado de última hora para encarar Maximo Blanco (que vinha de três vitórias seguidas) em janeiro, Luke Sanders provou que não existe nervosismo da estreia finalizando Blanco em menos de quatro minutos.
5. Katlyn Chookagian
Treinando na mesma equipe de Eddie Alvarez, Frankie Edgar e Edson Barboza, estava claro que Katlyn Chookagian tinha o que era preciso para competir no octógono, e ela provou isso em sua estreia no UFC contra Lauren Murphy, quando usou uma trocação constante para conquistar a vitória por decisão dos jurados e se juntar a uma interessante divisão peso-galo feminina.
SURPRESAS

1. Michael Bisping-Luke Rockhold
Ser finalizado por Luke Rockhold em 2014 foi ruim o suficiente. Agora, Michael Bisping iria lutar com Rockhold em uma disputa de título com três semanas de preparação? A expectativa era de que ficasse feio para o inglês, mas Bisping teve a performance de sua vida, nocauteando Rockhold no primeiro round e se tornando campeão peso-médio do UFC.
2. Miesha Tate-Holly Holm
Depois que Holly Holm nocauteou Ronda Rousey em novembro e conquistou o cinturão peso-galo, muitos esperavam que seu reinado durasse o quanto ela quisesse. E em sua primeira defesa de título contra Miesha Tate em março, ela estava a caminho de uma tranquila vitória por decisão dos jurados quando Tate conseguiu a queda e o mata-leão, encerrando o reinado de Holm a 90 segundos do final do combate.
3. Nate Diaz-Conor McGregor
Nate Diaz não é nenhum bobo, mas quando ele aceitou a luta contra o ascendente Conor McGregor pelos meio-médios, muitos acreditavam que a lenda do “Notório” continuaria a crescer. Mas Diaz tinha outros planos, e suportou uma tempestade de golpes do irlandês no primeiro round antes de finalizá-lo no segundo assalto. E ele nem ficou surpreso.
4. Bryan Barberena-Sage Northcutt
Sage Northcutt não era campeão mundial nem nada quando Bryan Barberena o finalizou em janeiro, mas era um dos nomes mais quentes do esporte em muito tempo e estava invicto, fazendo com que a vitória de “Bam Bam” fosse um grande choque.
5. Bryan Caraway-Aljamain Sterling
Considerando que Bryan Caraway é um veterano consolidado na divisão dos galos, esta não deveria ser uma surpresa, mas quando ele colocou uma derrota no cartel do até então invicto Aljamain Sterling, ele freou um fenômeno nova-iorquino que estava próximo de uma disputa de cinturão.
FINALIZAÇÕES

1. Ben Rothwell-Josh Barnett
Pode parecer uma guilhotina para a maioria de nós, mas Ben Rothwell descreve sua finalização preferida como um “Gogo Choke”, e ele a usou com perfeição para vencer Josh Barnett em janeiro, finalizando um ex-campeão peso-pesado do UFC cujas únicas derrotas anteriores por submissão haviam sido por golpes e lesão contra Mirko Cro Cop.
2. Teemu Packalen-Thibault Gouti
Isso foi o mais próximo que se pode chegar no MMA de uma vitória perfeita. O finlandês Teemu Packalen conectou dois golpes em Thibault Gouti, o levou ao chão, pegou as costas e o estrangulou. Tudo em 24 segundos, conquistando sua primeira vitória no UFC. E não importa quantas vitórias ele conquiste daqui para frente, ele nunca se esquecerá dessa.
3. Miesha Tate-Holly Holm
Como você pode ver por esta lista, 2016 pode acabar se tornando o “Ano do Mata-Leão”, e um bom exemplo é o UFC 196, que teve Miesha Tate virando uma luta já perdida nos pontos com finalização sobre Holly Holm para conquistar o cinturão peso-galo.
4. Keita Nakamura-Kyle Noke
Indo para sua luta contra Kyle Noke em julho, Keita Nakamura havia conquistado 14 de suas 15 vitórias por finalização com mata-leões. Aos 4m59s do segundo round, ele aumentou esse número para 15 de 16. Não é uma manobra espetacular, mas é efetiva, e Nakamura fez do golpe sua assinatura, deixando claro que, se ele pegar suas costas, provavelmente você vai apagar.
5. Demian Maia-Matt Brown
O mata-leão de Demian Maia sobre Matt Brown no UFC 198 não foi a finalização mais impressionante do brasileiro, e não foi contra um faixa-preta de jiu-jítsu, mas foi mais uma demonstração de um mestre trabalhando. No que diz respeito ao jogo de chão, Demian Maia é um mago das finalizações dos tempos modernos.
NOCAUTES
1. Diego Rivas-Noad Lahat
Se você segue essas listas há algum tempo, você sabe que, ao escolher o melhor nocaute, o som pode ser um fator decisivo. E certamente você ouviu o barulho que o joelho de Diego Rivas fez no queixo de Noad Lahat em fevereiro. Adicione a isso a técnica perfeita, e não há duvidas de que, até a metade do ano, este foi o grande vencedor.
2. Yair Rodriguez-Andre Fili
Você não pode culpar Andre Fili por não ter visto o chute que encerrou o duelo de promessas contra Yair Rodriguez. Foi tão repentino que foi preciso voltar a fita para perceber que o nocaute, que pareceu ter sido com a perna direita, foi, na verdade, com a esquerda. Realmente muito bonito.
3. Dan Henderson-Hector Lombard
Muitos esperavam que a liuta entre Dan Henderson e Hector Lombard fosse a última da carreira de Hendo, e ele até sugeriu que se aposentaria nos dias que antecederam o UFC 199. Mas o que um nocaute maiúsculo não faz pelos planos de carreira de alguém? E Henderson aplicou um de seus melhores contra o cubano, abrindo caminho para um novo capítulo na história do veterano.
4. Anthony Johnson-Ryan Bader
Para mim, Anthony Johnson tem a mão mais pesada do MMA entre todas as divisões. Ele talvez tenha a mão mais pesada já vista dentro do octógono, e Ryan Bader não vai discordar disso após ter sua sequência de cinco vitórias seguidas interrompida em apenas 86 segundos em janeiro.
5. Glover Teixeira-Rashad Evans
Como seu próximo adversário, Anthony Johnson, Glover Teixeira também tem um poder capaz de mudar o rumo de uma luta nas mãos. O fato de ele ter vencido o ex-campeão Rashad Evans em menos de dois minutos é uma prova disso.
LUTAS
1. Robbie Lawler-Carlos Condit
Se esses prêmios ganharem um nome específico, um dia, “Os Robbies” seriam uma boa opção, já que, aparentemente, Robbie Lawler é presença obrigatória na lista de melhores lutas. Sua vitória em janeiro sobre Carlos Condit é o exemplo mais recente de um duelo repleto de ação, e o fato de ainda estarmos falando disso em julho é a prova do quão boa foi essa guerra de cinco rounds.
2. Steve Bosse-Sean O’Connell
Steve Bosse e Sean O’Connell podem não ser campeões ou estarem entre os tops de sua categoria no momento, mas sempre haverá lugar para lutadores como eles no octógono, simplesmente porque quando as portas do cage são fechadas, eles deixam tudo de si lá dentro. Seus pés e mãos - principalmente as mãos - são seu meio de trabalho, e arremessá-las por 15 minutos contra um oponente são como eles fazem esse trabalho. Esta foi uma batalha vencida por Bosse, mas não houve um perdedor nesta luta.
3. Joanna Jedrzejczyk-Claudia Gadelha
Se você procura uma luta do mais alto nível, veja a batalha de cinco rounds da semana retrasada entre a campeã peso-palha Joanna Jedrzejczyk e Claudia Gadelha. Em uma luta intensa do início ao fim, Joanna provou que merece ser a campeã na luta mais dura de sua carreira, e Gadelha mostrou que tem o talento e a determinação para buscar novamente uma disputa de cinturão.
4. Polo Reyes-Dong Hyun Kim
Assim como em Bosse x O’Connell, Polo Reyes e Dong Hyun Kim não se importaram em se defender na primeira luta do UFC 199, e, por 11 minutos e 52 segundos, fizeram o público presente não piscar. Para aqueles que chegaram apenas para o card principal, sinto muito, vocês perderam uma das melhores lutas do ano.
5. Tony Ferguson-Lando Vannata
Na luta mais recente da lista, o recém-chegado Lando Vannata quase bagunçou toda a divisão dos leves, colocando o terceiro colocado no ranking, Tony Ferguson, à beira de uma derrota por nocaute antes de “El Cucuy” se recuperar e finalizar Lando no segundo round de uma luta co-principal com ação de luta principal.
LUTADORES
1. Michael Bisping
O veterano inglês Michael Bisping abriu o ano com vitória sobre o melhor de todos os tempos, Anderson Silva. Depois, ele aceitou, de última hora, um duelo contra o campeão, que já o havia finalizado, Luke Rockhold, e o nocauteou no primeiro round, conquistando o cinturão dos pesos-médios. Não há dúvida sobre quem é o melhor lutador do ano até aqui.
2. Stipe Miocic
Há tempos perto de uma disputa de cinturão, Stipe Miocic carimbou seu passaporte em 2016 ao nocautear Andrei Arlovski em 54 segundos em janeiro, e depois foi ao Brasil e nocauteou Fabricio Werdum, conquistando o título em maio. Foi um trabalho muito impressionante para a primeira metade do ano.
3. Eddie Alvarez
Eddie Alvarez já correspondeu todas as expectativas que foram colocadas em seus ombros quando ele chegou no UFC em 2014. Primeiro, ele derrotou o ex-campeão Anthony Pettis em janeiro, e depois, no dia 8 de julho, conquistou o cinturão da categoria ao nocautear Rafael dos Anjos no primeiro round.
4. Dominick Cruz
Dono da maior volta por cima da história do Ultimate, Dominick Cruz terminou essa história em janeiro, quando derrotou TJ Dillashaw e recuperou o cinturão que só havia perdido devido a uma série de lesões. Mas Cruz não repousou em seus louros, e também encerrou sua trilogia com Urijah Faber conquistando uma vitória clara por decisão unânime em junho.
5. Stephen Thompson
Único não campeão na lista, Stephen Thompson mostrou, com vitórias sobre Johny Hendricks e Rory MacDonald, que, na próxima vez que checarmos, ele pode estar exibindo o cinturão dourado.