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Os principais nomes para ficar de olho no 2º semestre de 2018

Confira quais atletas podem ser os grandes destaques da segunda metade do ano

Quem foi o grande destaque do primeiro semestre de 2018 no Octógono? Teria sido Jeremy Stephens, com duas vitórias por nocaute e dois bônus de Performance da Noite? Tai Tuivasa, que também triunfou duas vezes e se consolidou como promessa de renovação na divisão dos pesados?
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Ou teria sido Brian Ortega, que venceu de forma avassaladora o ex-campeão Frankie Edgar e se credenciou como o próximo desafiante ao cinturão dos penas? Quem sabe Marlon Moraes, que em sua primeira luta principal no Ultimate venceu o Top 5 Jimmie Rivera com o nocaute mais rápido do ano até o momento?
Seja quem for o seu escolhido, todos estes nomes tiveram um grande primeiro semestre de 2018 no Ultimate. E aqui está uma lista com atletas que poderão ser lembrados no fim do ano por seus feitos no segundo semestre no Octógono.

Nova geração: Tatiana Suarez
A peso-palha Tatiana Suarez surgiu para o UFC em 2016, quando conquistou o título da 23ª temporada do The Ultimate Fighter em apenas sua quarta luta profissional de MMA. Mas é neste ano que ela está tendo a chance de se provar uma das melhores atletas até 52kg do mundo - e, até agora, tem cumprido bem seu papel.
Após vencer Viviane Sucuri por decisão unânime em 2017, a norte-americana de 27 anos recebeu a maior chance da carreira ao enfrentar outra lutadora promissora, Alexa Grasso, na luta co-principal do UFC Chile, e brilhou vencendo por finalização no primeiro round.
Com estatura privilegiada para a divisão (1,65m) e credenciais mais do que respeitáveis no wrestling (duas vezes terceira colocada no campeonato mundial da modalidade), Tatiana tem subido rapidamente no ranking e, no UFC 228 em setembro, medirá forças com a ex-campeã Carla Esparza em um duelo que pode colocá-la definitivamente na conversa sobre uma disputa de título.
Estreante para observar: Brad Katona
Integrante da equipe de Daniel Cormier na 27ª temporada do TUF, o canadense Brad Katona superou dois dos principais nomes da casa a caminho da final do reality e conquistou o título da edição ao vencer Jay Cucciniello de forma dominante em sua estreia no Octógono, no início do mês de julho.
Com apenas 26 anos de idade e um cartel de 7-0, Katona é faixa-preta de karatê, jiu-jítsu e ex-membro da seleção de boxe de seu país, e se mudou para a Irlanda para treinar na SBG Ireland e se tornar lutador de MMA em tempo integral.
O esforço se mostrou válido até agora, e após superar todos seus adversários apesar da baixa estatura (1,67m) lutando como peso-pena, será interessante vê-lo em ação tanto na divisão até 66kg, como descendo para a categoria dos galos, até 61kg.

Desafiante: Valentina Shevchenko
Valentina Shevchenko já era uma das melhores lutadoras do mundo até 61kg, e pode se tornar uma força imparável na divisão peso-mosca, até 57kg.
Com vasta experiência no kickboxing e no muay thai e um judô de primeira linha, a quirguiz-peruana sofreu apenas duas derrotas como peso-galo no Octógono: ambas em lutas disputadíssimas contra a atual campeã Amanda Nunes. Uma categoria abaixo, foi preciso apenas um teste - em que ela passou com nota 10 ao dominar e finalizar Priscila Pedrita em Belém - para tomar o posto de número um no ranking e se credenciar a uma disputa de título.
A chance da consagração está marcada para o UFC 228, em setembro, quando Valentina enfrentará a campeã Nicco Montaño fazendo sua primeira defesa de cinturão. Caso repita as performances que teve contra Priscila, ou contra Holly Holm e Julianna Peña no peso-galo, Valentina chegará ao lugar mais alto da divisão - e mandará um claro recado de que será difícil tirá-la de lá.

Veterano: Chad Mendes
Chad Mendes foi durante anos um legítimo Top 5 peso-pena, com derrotas apenas para os ex-campeões José Aldo, Conor McGregor e Frankie Edgar. Então, uma suspensão de dois anos colocou a carreira do lutador em hiato - e, por que não, em xeque.
Mendes voltou à ação neste mês de julho e mostrou que não apenas segue no mesmo ritmo de sempre, como pode estar ainda melhor, nocauteando Myles Jury no primeiro round no UFC Boise e voltando a figurar entre os Top 10 até 66kg.
Aos 33 anos, Mendes ainda tem idade e ferramentas técnicas para ser um atleta competitivo e sonhar com mais uma disputa de cinturão. Ele ainda não tem data para seu próximo combate, mas após experimentar 31 meses longe do Octógono, “Money” certamente não quer mais perder tempo.
Os brasileiros: Paulo Costa e Jessica Andrade
Alguns fãs mais apaixonados e saudosistas sempre se manifestam quando da derrota de algum atleta brasileiro, dizendo que não há renovação no MMA nacional. Paulo Borrachinha e Jéssica Bate-Estaca com certeza discordam.
O peso-médio de 27 anos está invicto em 12 lutas na carreira, com 11 vitórias por nocaute e uma por finalização, já soma quatro triunfos no Ultimate e está no Top 10 de sua divisão. Ele acaba de ser confirmado como o próximo adversário de ninguém menos que o número um da categoria e ex-desafiante, Yoel Romero, no UFC 230, em novembro.
Já a peso-palha de 26 anos tem cinco vitórias e apenas uma derrota na divisão, sofrida contra a ex-campeã Joanna Jedrzejczyk no ano passado. De lá para cá, ela venceu as Top 5 Claudinha Gadelha e Tecia Torres, e tem encontro marcado com a atual número quatro na categoria, Karolina Kowalkiewicz, no UFC 228, em setembro.
É difícil não imaginar que vitórias nestes duelos não credenciem tanto Borrachinha, quanto Bate-Estaca a disputas de cinturões. Jovens, carismáticos e, principalmente, excelentes lutadores, eles são a linha de frente da renovação do MMA nacional - e o segundo semestre de 2018 será um momento chave para suas carreiras.
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