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Paulistas do UFC SP: emoção, ansiedade e gratidão por lutar em casa

Trio de atletas representa o estado no evento deste sábado (22)

Todos os brasileiros escalados para eventos do UFC no país sempre relatam a alegria de poder lutar em casa e receber o apoio de uma torcida reconhecidamente apaixonada. No caso do UFC São Paulo, que acontece neste sábado (22), no Ginásio do Ibirapuera, o sentimento é ainda mais forte para três atletas.

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A ex-campeã peso-palha do Invicta FC, Livinha Souza, é natural de Araraquara, no interior do estado. Neste final de semana, ela fará sua estreia na organização na primeira luta do evento.

"Já mentalizei um milhão de vezes”, disse Livinha sobre sua primeira caminhada ao Octógono, “Me sinto bastante preparada. É um sonho que se torna realidade, porém estou com os pés no chão e sei que quando gritarem 'Uh, vai morrer', vou sentir aquele gás a mais da torcida, colocar aquele peso a mais na mão para terminar com a luta e abrir com chave de ouro o evento".

O frio na barriga não é exclusividade da estreante. Mesmo o experiente Charles do Bronx, que é do Guarujá, litoral paulista, e já está no Ultimate há mais de oito anos, admite que está preparando a cabeça para competir neste sábado.

Lutando pela primeira vez em São Paulo pelo UFC, ele enfrenta Christos Giagos em um duelo que pode ser histórico - caso finalize o adversário, o paulista vai superar Royce Gracie e se tornar o atleta com mais vitórias por finalização na organização.

“Para essa luta, a gente está tentando trabalhar não só a parte em pé, não só o jiu-jítsu, o físico, mas também a mente”, admitiu, “Acho que a gente tem que entrar completamente focado, tranquilo para que a gente consiga dar um grande show para eles. Sexta-feira começa o bolo a se formar na pesagem e sábado, se Deus quiser, vamos colocar a cereja em cima com uma grande vitória para todo mundo”.

Foco também é a palavra de ordem para o único atleta da capital paulista no card, o meio-médio Serginho Moraes, que hoje vive em Curitiba e contou que ainda não conseguiu matar as saudades de sua cidade natal.

“Para você ter uma ideia, já estou aqui há mais de uma semana e ainda não fui ver minha família, minha mãe”, disse, “A gente fala que em semana de luta, quando a gente viaja o mundo, a gente acaba nem conhecendo; fica dentro do hotel, treinando, focado, acabou de lutar, já volta para casa. Mas para mim, lutar em São Paulo é sempre gratificante e estou mais do que ansioso”.

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