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Prévia: Fight Night Atlantic City

Esquadrão brasileiro entra em ação no evento que acontece nesta quarta-feira, dia 16



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Sete brasileiros entram em ação no card do Fight Night Atlantic City, que acontece quarta-feira (16). Entre os destaques, Claudia Gadelha estreia a categoria palha na organização contra a finlandesa Tina Lahdemaki, e Edson Barboza, que enfrenta corre atrás do prejuízo após o revés para Donald Cerrone.

O evento é encabeçado pela luta peso leve entre o mesmo Cerrone e Jim Miller. Análise dos principais destaques abaixo.

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Donald ‘Cowboy’ Cerrone x Jim Miller

Com três vitórias seguidas, Cerrone segue com o plano de fazer ‘o maior número possível de combates’ nesta temporada. Conhecido pelo padrão de luta incisivo em pé, o ‘Cowboy’ é um cara que sempre traz algo novo - ou melhorado -, em cada apresentação, com fintas de socos ou chutes que geralmente rendem momentos interessantes.

Miller é famoso pelo grappling preciso e repleto de recursos de finalização. Com desvantagem na envergadura, ele terá de se esmerar nos momentos de encurtar distâncias para desenhar clinches e neutralizar o volume de golpes do adversário, em mais um duelo clássico striker x grappler.

Edson Barboza x Evan Dunham

O brasileiro é um dos melhores strikers entre os leves, com vitórias recentes sobre nomes como Danny Castillo, Rafaello Oliveira e Lucas Mineiro, mas vem de derrota por finalização para Donald Cerrone . Dunham é um lutador mais limitado, mas desconta as deficiências no atleticismo e no padrão de luta básico sempre afiado.

Barboza tem desenvolvido dinâmica exata para controlar distâncias com seus socos misturados com low kicks devastadores e chutes altos.

Dunham provavelmente deve priorizar estratégia mais longa e repleta de infights para cadenciar o combate e deter o temido ímpeto do adversário. Caso perca o domínio das ações e se aceite demais às ações na média distância, tem grandes chances de se dar mal.

Leonardo 'Macarrão' Mafra x Rick Story

Participante do TUF Brasil 1 'Macarrão' terá mais uma chance de mostrar serviço pelo Ultimate. Ele encara o sempre perigoso – mas inconstante – Rick Story na ‘inchada’ categoria dos meio-médios. 

O brasileiro é um striker habilidoso e contragolpeador nato, com destaque para cruzados demolidores de direita e joelhadas afiadas no clinch. Só peca em ficar ‘plantado’ demais no octógono e angular pouco nos momentos de ataque, fatos que o expõem em demasia.

Antes de retornar ao UFC, o catarinense venceu cinco combates seguidos. Mas Story tem grande experiência nas oito grades. Seu mix de wrestling e boxe é sólido e deve fazer a diferença.

Lucas 'Mineiro' Martins x Alex White

Após passagem nos leves e galos - e muitos cortes brutais de peso - 'Mineiro' foi para os galos e agora confia em sedimentar atuações na categoria. Cria da ChuteBoxe paulista, é mais um striker nato que se sente confortável nas trocas mais severas de golpes, com destaque para hooks (ganchos) demolidores. 

White também tem as características em pé como predominantes, e a luta promete neste sentido. Mais experiente no Ultimate (três apresentações contra uma do adversário), o brasileiro deve estar atento para controlar o ímpeto inicial do norte-americano, que precisou pouco mais de um minuto para nocautear Estevam Payan na estreia pela organização.    

John Lineker x Alptekin Ozkilic

O ‘Mão de Pedra’ brasileiro é um dos golpeadores mais brutais entre os moscas. Ele caça recuperação após perder a sequência de quatro vitórias consecutivas para Ali Bagautinov, em fevereiro.

Ozkilic é um wrestler experiente com média de defesa de golpes que beira os 60%, número essencial como ponto de partida para amenizar as 'bombas' desferidas pelo paranaense em forma de cruzados, overhands e uppercuts.

O brasileiro mostrou contra Bagautinov que ainda precisa melhorar bastante algumas situações no solo, e Ozlikic não é propriamente um striker fluido e habilidoso. 

Gleison Tibau x Pat Healy

Com 21 lutas no UFC, Tibau é um veterano da pesada no octógono. Mesmo sem nunca ser considerado um desafiante direto ao título, o potiguar sempre rende momentos aguerridos. 

Com habilidades lapidadas no grapling e média (monstro) de 92% de aproveitamento nas defesas de quedas, Tibau é um ás na luta de solo, por cima, com ground and pound sempre contundente. Healy também faz o estilo ‘brigador’, e o interessante será saber como o combate se desenvolverá com essa colisão de estilos que visam basicamente o controle.

Hugo 'Wolverine' Viana x Aljamain Sterling


O brasileiro caça a segunda vitória consecutiva. Agressivo e com boxe confiável, Wolverine raramente tenta quedas ou puxar o combate para o infight.

A chave do sucesso para Sterling está nos detalhes. Contragolpeador inventivo e com ângulos inusitados de ataques, ele terá de ser paciente para evitar os momentos de pancadaria mais franca com o brasileiro se quiser se manter no controle das ações de forma eficiente.

Claudia Gadelha x Tina Lahdemaki
 

O UFC dá o pontapé inicial no peso palha feminino com este desafio. Conhecida pelo estilo híbrido e refinado na Nova União, a brasileira tem 11 vitórias consecutivas e certamente é uma das grandes esperanças de dar ao país um novo cinturão em curto prazo. Ela seria uma das favoritas do novo TUF 20, mas não alcançou o peso correto a tempo e não pôde participar do programa.

A finlandesa chega ao Ultimate invicta em cinco lutas profissionais. Lahdemaki vai bem em pé, mas é mais famosa pelo jogo de chão. Se optar em puxar o desafio para a lona, porém, baterá de frente com o ponto mais forte de Gadelha. Domar o ritmo do combate será ponto-chave aqui, já que a brasileira costuma surpreender adversárias com jogo forte imposto desde o primeiro segundo.