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O UFC retorna à histórica Saitama Super Arena no Japão com um card promissor! Aqui vão os motivos para não perder o UFC Japão, ao vivo no Combate!
Depois de um card eletrizante em Pittsburgh, o UFC retorna com seu segundo evento em menos de uma semana, dessa vez na histórica Saitama Super Arena no Japão, com um card tão promissor quanto o seu antecessor. Não é nenhum mistério o motivo do UFC fazer sua quinta visita a Saitama, e as expectativas são altas.
Aqui vão os motivos para não perder o UFC Japão.
Orgulho brasileiro
Com as duas lutadoras consolidadas no top 5 da categoria peso-palha, Claudia Gadelha e Jessica Andrade não tinham a intenção de enfrentar uma compatriota na busca por mais uma chance de disputar o cinturão. Ambas têm suas miras em Joanna Jedrzejkzyk, mas só uma poderá vencer e chegar mais perto da polonesa. Para os fãs indecisos no Brasil, a luta representa o confronto entre duas das lutadoras mais queridas do país.
Mas de acordo com "Bate-Estaca", escolher um lado é fácil. Considerando que Gadelha se mudou para os Estados Unidos recentemente, ela sente que será a única representando a bandeira verde e amarela no Japão. “Para mim, é como enfrentar uma oponente norte-americana. Quem estará representando o Brasil e nossa cena serei eu”, disse ela em conversa com E. Spencer Kyte.
Jogando Saki Bombs Essa deve ser a primeira vez que uma expectativa tão grande foi gerada em torno da estreia de um lutador com cartel 0-1 no UFC. Mas no mundo do kickboxing, Gokhan "The Rebel" Saki é simplesmente uma estrela, com um cartel dominante de 83 vitórias e 12 derrotas.
Tendo conquistado tudo o que o esporte oferece e esgotado todos os seus desafios, Saki espera ter um nível semelhante de hegemonia no UFC. Muitos lutadores tiveram objetivos semelhantes, mas poucos traziam na bagagem as combinações violentas de socos e os brutais chutes. Ele também entende claramente o jogo de promoção de lutas, e tem uma personalidade que pode fazê-lo um queridinho dos fãs se combinar isso com algumas vitórias convincentes.
Ah, e sobre a derrota no MMA profissional? Foi em 2004, na época em que Saki sequer sabia o que era MMA. Ganhando ou perdendo, sua experiência no octógono será profundamente diferente.
O retorno do TrovãoUma mudança de última hora na luta principal de um evento nunca é boa notícia para os fãs, mas já que foi necessário, o retorno de Yushin "Thunder" Okami (substituindo Maurício Shogun) é bastante intrigante.
Okami era um top 10 respeitado do peso-médio quando saiu do UFC em 2013, e continuou a fazer barulho em outras organizações. Com menos de uma semana de antecedência, ele agarrou a oportunidade de voltar ao Ultimate e representará alguns desafios interessantes para seu oponente, Ovince Saint Preux.
Ambos são canhotos, e o contra-ataque de Okami é brutal quando ele avança com o jab. Além disso, Saint Preux não faz seu melhor trabalho quando está pressionado nas grades, um lugar que costuma ser favorável para Okami.
A volta ao UFC não poderia ser em lugar melhor, e Okami lutará com a torcida ao seu lado no Japão. Pode esperar que o público, normalmente silencioso, mostrará todo o seu apoio ao herói local.
A chance de ver uma lenda vivaAos 39 anos, Takanori Gomi é um grande nome do MMA profissional desde 2004. Como estrela do PRIDE, ele ainda é dono do recorde de vitórias seguidas da organização (10), e suas lutas lá ainda são estudadas e reverenciadas por novatos e fãs mais dedicados.
Com um cartel profissional de 49-35, Gomi já fez mais lutas do que a maior parte dos profissionais jamais farão em suas carreiras. Seus últimos anos no UFC não são os mais memoráveis, e não é difícil imaginar que o fim está próximo, mas ele ainda traz um estilo frenético, baseado no boxe, que transforma quase todas as lutas em uma briga. Se essa for uma de nossas últimas chances de ver o "Fireball Kid", ainda mais em um cenário perfeito como Saitama, nós devemos aproveitar cada segundo.