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"Me preparei para entrar ali e terminar a luta antes do terceiro round. Seja por nocaute ou finalização, o importante é vencer” - Rafael Feijão
UFC - Rafael Feijão" title="Peso meio-pesado do UFC - Rafael Feijão" style="height: 300px;" src="https://cervello.ufc.com/cms/assetFiles/photo_galleries/ufuel10weighin_webv2/ufuel10weighin_web-ufuel10_weighin_057.jpg " align="left">Rafael “Feijão” Cavalcante chega a Goiânia em busca da primeira vitória no UFC, neste sábado. Ex-campeão do Strikeforce e parceiro de treinos de nada menos que Anderson Silva, Feijão acabou derrotado em sua estreia na organização, batido pelo compatriota Thiago Silva. Agora, no UFC Fight Night no Combate – Belfort x Henderson, o lutador busca com todas as forças o triunfo contra o croata Igor Pokrajac.
“Igor é um cara bem completo, ele não é excelente em nada, mas é bom em tudo. No meu modo de ver, qualquer atleta que está no UFC não está ali por acaso. Não o subestimo em nada. Me preparei para entrar ali e terminar a luta antes do terceiro round. Seja por nocaute ou finalização, o importante é vencer”, adianta. “Estou focado apenas nesta luta. Quero alcançar a meta que eu coloquei na minha vida, que é vencer este próximo desafio. Um passo de cada vez”, completa. Feijão foi uma das contratações badaladas da organização para a categoria meio-pesado. Sua estreia foi no TUF Brasil 2 Finale, em junho, num combate marcado pela rivalidade com Thiago Silva. Depois de começar muito bem no primeiro round, o lutador sofreu uma reviravolta e acabou nocauteado. Desde então, o empenho passou a ser diário em busca da recuperação no UFC. “A preparação foi das melhores. O time estava unido, exigindo bastante de mim e me ajudando a evoluir o meu jogo e a analisar o adversário. Meus principais parceiros de treino foram Vitor Miranda, Anderson Bradock, Rick Monstro, Bruno Frazatto, Erick Silva e Magno Cricri”, comenta o atleta da XGYM. Outro cuidado de Feijão foi com a preparação física, um dos fundamentos criticados em seu jogo na última apresentação. “Trabalhei mais a parte física, aumentou bastante a intensidade. Rogério Camões, meu preparador físico, se superou desta vez, e elevou o meu nível de preparação.” O oponente do brasileiro não vem em grande fase. Igor Pokrajac (25v-10d-1NC) não venceu nas últimas três apresentações, com duas derrotas e um no contest. Entretanto, Feijão não acredita que seu adversário esteja pressionado por isso. “Acredito que não. No UFC, pelo que eu vejo, não se trata de ganhar ou perder. É a forma como você luta, e o estilo dele agrada”, diz. Entretanto, o atleta sabe que pode contar com os milhares de torcedores presentes em Goiânia. A torcida pode, sim, ser um fator determinante. “É um fator positivo. A energia da torcida brasileira é diferente de todas as outras.” Uma coisa é certa: Rafael Feijão vai para o tudo ou nada neste sábado e Igor Pokrajac pode pagar caro por isso. “Como sempre, vou dar o meu melhor no Octógono e fazer o possível para representar nosso país muito bem, com muita agressividade, buscando dar um show para os fãs de MMA!”, encerra.