
Eventos
Mineiro faz seu retorno após oito meses longe do octógono
Está chegando a hora! Foram meses de tensão após uma cirurgia no olho esquerdo, mas Rafael 'Sapo' Natal está de volta ao octógono. Fazendo sua primeira luta desde maio de 2015, mineiro encara Kevin Casey no card preliminar do UFC New Jersey, neste sábado (30), e está ansioso para recuperar o ritmo e continuar com a boa fase na organização.
Mais UFC New Jersey: Diego Ferreira acredita em finalização sobre OAM | Feijão: "Ainda não mostrei 20% do meu potencial"
Número 15 no ranking dos pesos-médios, Sapo contou em entrevista ao UFC Brasil que planeja pisar no octógono pelo menos mais três vezes este ano - tudo de olho no título da divisão regida por Luke Rockhold.
"Estou começando em janeiro, então o plano para 2016 é fazer quatro lutas, para no final do ano estar nas cabeças e talvez lutando pelo cinturão", afirmou.
Contra o perigoso Casey, Sapo espera um duelo movimentado no solo, com o norte-americano tentando ficar por cima e dominar a ação. Mas o brasileiro, dono de uma faixa preta de jiu-jítsu dada por Vinicius 'Draculino' e Renzo Gracie, mostra confiança em suas habilidades na arte suave.
"(O chão) É o que ele tem de mais forte. É o que ele pode tentar fazer comigo, mas ele sabe que medir jiu-jítsu por jiu-jítsu não é bom para ele. Confio mais no meu, minha técnica é mais refinada. Se ele fizer essa coisas vai ser bom para mim também", disse.
Confira a entrevista completa com Rafael Sapo. O UFC New Jersey terá como luta principal a disputa entre os meio-pesados Anthony Johnson e Ryan Bader, e a transmissão será feita exclusivamente pelo Canal Combate a partir das 18h20 (horário de Brasília).
Assine o Canal Combate | Visite a UFC Store | Baixe o aplicativo do UFC
Como tem sido a volta depois de tanto tempo longe do octógono?
Está sendo maravilhoso. Tive uma lesão muito séria, e os médicos questionaram minha volta, mas a recuperação foi muito boa, não tenho praticamente nenhuma sequela no olho. Foi bom voltar, fazer o camp. Está sendo maravilhoso voltar.
E você consegue tirar algo de positivo nesse tempo afastado?
Tiro sempre o lado positivo das coisas. Meu treinador sempre me pedia para tirar férias, descansar. Eu treino muito, foi a primeira vez desde que comecei no MMA que tirei dois meses pra descansar, não podia fazer nem caminhada. Foi o que teve de melhor nisso. Voltei com o corpo zero, então pude evoluir muito e aprendi a treinar de um jeito mais inteligente. Você precisa se cuidar, tem que saber treinar. Meu treino agora é diferente, não treino tão duro em questão de sparring, senti que evoluí bastante.
Como você avalia o Kevin Casey?
Ele é bom de jiu-jítsu, é faixa-preta do Rickson Gracie, tem finalizações no currículo dele. É um atleta explosivo, tem a mão pesada. Tem que tomar cuidado com ele, principalmente no primeiro round. É completo, oferece perigo, mas o plano de luta foi bem feito.
Como você disse, ele tem um bom jogo de chão. Acredita que ele tentará medir o jiu-jítsu contra o seu?
(O chão) É o que ele tem de mais forte. É o que ele pode tentar fazer comigo, mas ele sabe que medir jiu-jítsu por jiu-jítsu não é bom para ele. Confio mais no meu, minha técnica é mais refinada. Se ele fizer essa coisas vai ser bom para mim também.
O que está esperando dele no octógono?
Espero ele agressivo. Acho que ele vai tentar me derrubar e ficar por cima no ground and pound. Não acho que ele vai querer trocar comigo, não. Vai jogar uns uppercuts, tentar me derubar e ficar por cima.
Você vem em uma sequência de vitórias, e está em 15º lugar no ranking. Onde uma vitória sobre o Kevin Casey te leva na categoria?
Como tenho a vitória sobre o Uriah Hall, o que me segurou um pouco foi a lesão. Acho que uma vitória boa, por finalização ou nocaute, me coloca entre os top 10. É isso que a gente está buscando.
E quais são os planos para 2016?
Ano passado meu plano era fazer quatro lutas, mas infelizmente não deu. Estou começando em janeiro, então o plano para 2016 é fazer quatro lutas, para no final do ano estar nas cabeças e talvez lutando pelo cinturão.