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Rafael Sapo e a estratégia para encarar Tim Boetsch: "O chão é minha área"

Brasileiro entra em ação neste sábado no UFC 205

Após um excelente início de 2016, conquistando a quarta vitória consecutiva logo em janeiro, e se firmando entre os 15 melhores pesos-médios do Ultimate, Rafael Sapo tropeçou diante de Robert Whittaker em sua última luta, em abril.

Em entrevista ao UFC Brasil, o lutador comentou o revés, analisou seus erros e disse que o longo período sem lutar após o duelo foi uma opção sua.

“Infelizmente sofri essa derrota porque ele foi melhor naquela noite. Não consegui colocar meu jogo”, admitiu Sapo, “Foi a primeira luta em que não consegui derrubar meu adversário, nem o clinch. Pedi ao UFC um tempo para corrigir algumas falhas, pois a gente sempre pode melhorar, e agora estou me sentindo muito bem preparado”.

A primeira chance para mostrar a evolução será neste sábado, quando o mineiro residente em Nova York lutará perto de casa e da academia em que treina, no lendário Madison Square Garden, no UFC 205.

“Estou muito empolgado por lutar nesse evento. Já lutei em Belo Horizonte, que é minha cidade, mas, desde que me mudei, sonho em lutar no Madison Square Garden, um sonho que vou realizar agora”, disse, empolgado.

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Seu oponente será o experiente Tim Boetsch, que não vive a melhor fase da carreira, tendo perdido três dos últimos quatro combates, mas que se recuperou em sua luta mais recente, nocauteando Josh Samman no último mês de julho.

“A fraqueza dele é o chão, ficar com as costas no chão. Ele tem um wrestling bom, tem mão pesada, derruba bem e é difícil derrubar, mas acho que ele não vai querer me derrubar, pois o chão é minha área”, analisou Sapo, “A melhor coisa seria derrubá-lo, mas também não vou gastar toda minha energia para isso. Tenho me sentido bem em pé, tenho evoluído nessa parte”.

Sem querer fazer grandes planos para o futuro, o brasileiro de 33 anos quer subir degrau por degrau na categoria, e com a maioria dos atletas rankeados escalados para os últimos eventos de 2016, acredita que pode começar o próximo ano entre os 10 melhores de seu peso.

“Uma boa vitória pode me colocar no Top 10, e seria uma boa maneira de começar 2017”, concluiu.
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