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No próximo dia 13 de abril acontecerá o histórico UFC 300, que será liderado pela disputa do cinturão dos meio-pesados entre Alex Poatan e Jamahal Hill e terá ao todo 12 atuais ou ex-campeões do Ultimate em ação.
No aquecimento para o grandioso card, vamos relembrar a noite em que a organização alcançou sua segunda marca centenária de eventos. O aguardado UFC 200 sofreu grandes mudanças de última hora, mas entregou ótimas lutas aos fãs de MMA.
O card foi realizado no dia 9 de julho de 2016, na T-Mobile Arena, em Las Vegas. Nos primeiros confrontos, os veteranos Jim Miller, Gegard Mousasi e Joe Lauzon venceram por nocaute, respectivamente, Takanori Gomi, Thiago Marreta e Diego Sanchez.
TJ Dillashaw golpeia Raphael Assunção no UFC 200. (Foto por Josh Hedges/Zuffa LLC)
Em seu primeiro duelo após perder o cinturão peso-galo para Dominick Cruz, TJ Dillashaw bateu o brasileiro Raphael Assunção por decisão unânime dos juízes em uma revanche. Pelo mesmo método, Kelvin Gastelum superou o ex-campeão meio-médio Johny Hendricks.
Abrindo o card principal, o antigo rei dos pesos-pesados Cain Velasquez recomeçava sua caminhada após ser destronado por Fabrício Werdum com um nocaute no 1º round sobre Travis Browne. Com o então campeão peso-pena Conor McGregor envolvido em dois históricos confrontos com Nate Diaz, José Aldo venceu Frankie Edgar pela segunda vez e conquistou o cinturão interino da categoria.
José Aldo comemora a conquista do cinturão interino peso-pena no UFC 200. (Foto por Josh Hedges/Zuffa LLC)
Inicialmente, a luta principal do UFC 200 seria a aguardada revanche entre Jon Jones e Daniel Cormier, pelo título dos meio-pesados. Entretanto, na semana do evento, “Bones” foi pego em exame antidoping e removido do card, dando lugar a Anderson Silva. O embate perdeu o status de principal da noite, teve somente três rounds, e terminou com o “Spider” sendo derrotado pelo norte-americano por decisão unânime.
O penúltimo duelo do evento marcou o retorno de Brock Lesnar ao MMA após pouco mais de quatro anos. Dentro do Octógono, contra o neozelandês Mark Hunt, o ex-campeão peso-pesado venceu por pontos, porém testou positivo para substâncias ilegais e o resultado foi mudado para ‘no contest’.
Após todas as alterações de última hora, a luta principal do UFC 200 passou a ser a disputa do cinturão peso-galo feminino entre a campeã Miesha Tate e a desafiante brasileira Amanda Nunes. Em uma atuação de alto nível, a “Leoa” finalizou a norte-americana no 1º round e iniciou um reinado na categoria que duraria até dezembro de 2021 – posteriormente, Amanda recuperaria seu título no ano seguinte, se aposentando como campeã dupla na organização.
Amanda Nunes comemora a conquista do cinturão peso-galo no UFC 200. (Foto por Josh Hedges/Zuffa LLC)