Relembre vitórias históricas de José Aldo no Canadá
Ex-campeão peso-pena enfrenta Aiemann Zahabi no card principal do UFC 315, que acontece neste sábado (10)
No UFC 315, o ex-campeão peso-pena José Aldo retorna ao Canadá — palco de vitórias marcantes de sua carreira no Octógono — para enfrentar Aiemann Zahabi no card principal do evento.
Antes do aguardado confronto deste sábado (10), relembre os dois triunfos do “Rei do Rio” no país. O UFC Fight Pass transmite o card completo ao vivo e com exclusividade a partir das 19h30 (horário de Brasília).
José Aldo venceu Mark Hominick na luta co-principal do UFC 129, em abril de 2011. (Foto por Al Bello/Zuffa LLC)
Em abril de 2011, Aldo fez sua estreia no UFC como campeão peso-pena após a fusão com o extinto WEC. A primeira aparição do brasileiro no Octógono foi em grande estilo: na luta co-principal do histórico UFC 129, que contou com mais de 55 mil pessoas no Rogers Centre, em Toronto.
Diante do canadense Mark Hominick, Aldo mostrou calma e domínio. Com sua trocação afiada, o então campeão evitou as quedas do adversário, castigou com chutes baixos e controlou a distância com autoridade. Ao fim de cinco rounds, o brasileiro venceu por decisão unânime e defendeu com sucesso o cinturão pela primeira vez no Ultimate.
José Aldo venceu Jeremy Stephens na luta co-principal do UFC Calgary, em julho de 2018. (Foto por Jeff Bottari/Zuffa LLC)
Sete anos depois, Aldo voltou ao Canadá em um novo momento da carreira. Sem o cinturão e vindo de duas derrotas, ambas para Max Holloway, o brasileiro enfrentou Jeremy Stephens na luta co-principal do UFC Calgary, em julho de 2018.”
Diante do norte-americano, o ex-campeão não fugiu das características que o levaram à defender o cinturão peso-pena em sete oportunidades: trocação fluída combinando chutes baixos com golpes retos, tanto na região da linha de cintura quanto no rosto do seu rival.
Ainda no 1° round, Aldo acertou uma potente sequência que fez Stephens cair, forçando a interrupção do árbitro. Emocionado, o brasileiro caiu no choro ao abraçar seu treinador Dedé Pederneiras, encerrando um jejum de vitórias e provando que ainda era um dos nomes mais perigosos da divisão.