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O brasileiro Ricardo Ramos busca voltar à coluna das vitórias neste sábado (18), quando enfrenta Danny Chavez em duelo pelo peso-pena no UFC Austin.
Em sua última luta, em outubro do ano passado, Ricardo foi superado pelo russo Zubaira Tukhugov após um equilibrado embate de três rounds, e para se reabilitar no Octógono, o paulista contou que pretende voltar às raízes.
"Eu sou do jiu-jítsu. Tive um momento em que foquei mais na trocação para poder crescer como lutador, mas a gente não esquece as raízes. O bom filho à casa torna. Voltei a investir no meu jiu-jítsu, a competir para sentir a adrenalina e resgatar a 'pegada' do grappling, que é uma coisa diferente", disse em entrevista exclusiva ao UFC Brasil, "Foi o jiu-jítsu que me trouxe até aqui, e com certeza é um indicativo do que pretendo usar quando chegar a hora da luta".
Aos 26 anos de idade, o brasileiro já se sente um veterano. Em 2022, Ricardo está completando 10 anos como lutador profissional de MMA e cinco anos como atleta do Ultimate, e acredita ter atingido a maturidade para dar o próximo passo na carreira.
"Estamos ficando rodados, já temos tempo de pista", brincou. "A experiência vai mudando a maneira como a gente lida com as coisas. Quando eu era mais novo, tudo me impressionava muito. Hoje, já fico mais 'de boa' com toda a rotina do evento e isso dá uma segurança maior".
"Ter cinco anos de empresa, aos 26 anos de idade, é algo que me alegra muito e me dá disposição para buscar ainda mais", continuou. "Claro que temos as derrotas, mas sei que ainda tenho um caminho a trilhar".
Seu próximo desafio, Danny Chavez, tem apenas três lutas pelo UFC, com uma vitória, um empate e uma derrota. Apesar do retrospecto irregular, o norte-americano é visto como um adversário duro e que merece ser respeitado por Ricardo - que, no entanto, garante estar confiante de que terá o braço erguido neste sábado.
"Ele é um cara explosivo e que tem bons chutes. Toda a equipe dele tem um estilo parecido de jogo. Dá para ver que eles compartilham um estilo de luta", disse, se referindo à MMA Masters, casa de atletas do Ultimate como Colby Covington, Miguel Baeza, Rafael Alvez, entre outros. "Eles têm os chutes na panturrilha, um 'rodado' da capoeira. É um estilo de muita disposição".
"Mas estou preparado para enfrentar tudo isso", garantiu. "Vai ser 'pega para lá e pega para cá' do começo ao fim. Assisti todas as lutas que pude dele e estou confiante. Sei que vai ser uma luta contra um cara duro, mas sou mais eu e vou para cima para levar a vitória".