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Robbie Lawler abraça o apelido de "Impiedoso" para duelo contra Woodley

Campeão dos meio-médios defende título no UFC 201, neste sábado

Poucos atletas fazem jus ao apelido como o “Impiedoso” Robbie Lawler.

O campeão meio-médio, que volta ao octógono na luta principal do UFC 201, neste sábado (30), contra Tyron Woodley, tem sido incansável e implacável em suas cinco lutas desde maio de 2014. Esta sequência inclui a conquista do cinturão e três “Lutas da Noite”, que deixaram para trás rivais ensanguentados e desolados como Johny Hendricks, Rory MacDonald e, mais recentemente, Carlos Condit.

A disposição de Lawler para se engajar em verdadeiras guerras é comprovada pelos números. Vinte de suas 27 vitórias na carreira vieram através de nocautes, ele conectou 815 golpes significativos (segundo maior número entre todos os meio-médios em atividade), e tem um índice de 16 knockdowns aplicados para apenas um sofrido, de acordo com o Fightmetric. Então, enquanto outros campeões podem focar em vencer por pontos, o estilo agressivo de Lawler é o que o torna um dos preferidos dos seguidores mais assíduos do esporte.

“É incrível”, disse Lawler, de 34 anos, sobre o apoio dos fãs, “Eles apreciam o que eu faço, como eu tento vencer lutas, dando tudo de mim. E não são apenas os fãs que gostam.

“Sou um lutador mau, que quer ir lá e acabar com as pessoas, e fazer o que eu faço”.

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Mas nem sempre foi assim para o californiano. É claro, a intenção sempre foi essa, sempre tentar mostrar sua qualidade na trocação durante a batalha, mas o sucesso nunca foi tão grande como no atual período de renascimento de sua carreira. Profissional desde 2001, Lawler chegou ao UFC pela primeira vez em 2002 com três vitórias consecutivas, mas a irregularidade em suas quatro lutas seguintes - com três derrotas - levaram a uma saída do UFC em 2004.

Após passagens por diversas organizações, Lawler se juntou à American Top Team - ironicamente, a mesma equipe de Woodley, seu adversário deste sábado - e voltou ao UFC em 2013.

A combinação de tempo longe do UFC e a aliança com a ATT parece ter sido a faísca que faltava para Lawler, e trouxe não apenas resultados consistentes - oito vitórias em nove lutas em suas segunda passagem pelo Ultimate - mas também o que faz de suas lutas imperdíveis.

“Quando voltei ao UFC, acho que em cada luta adicionei novas armas ao meu arsenal e novas técnicas que funcionaram imediatamente, então é uma coisa atrás da outra, tentar ser o melhor lutador que você puder ser e ser melhor do que o cara que você era ontem. É isso que eu tento fazer constantemente”, disse Lawler.

“É uma daquelas coisas que estou sempre tentando descobrir - tentando ficar mais forte, tentando ficar um pouco mais rápido, tentando melhorar minhas técnicas. É tudo evoluído lentamente, e agora meus treinadores estão trazendo algumas das coisas que eu costumava fazer nessa mistura, e adicionando alguns truques novos. Constantemente tentando evoluir e melhorar. Agora estou juntando tudo isso”.

O que isso significa para sua terceira defesa de cinturão no UFC 201? Lawler não poupa elogios a Woodley, quem diz ser “um atleta muito bom, rápido, forte, explosivo e versátil”, mas isso não significa que ele vai mudar a maneira como luta. É isso que o torna “Impiedoso”.

“Se durar cinco rounds, estou pronto para lutar os cinco de forma dura e terminar forte como sempre”, disse Lawler, “Estou sempre em busca de terminar o mais rápido possível.

“Quero nocautear os outros”.
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