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Atual 8° colocado no ranking do peso-mosca, Rogério Bontorin retorna ao Octógono neste sábado (11) em busca de uma grande apresentação contra Manel Kape no card principal do UFC 275. O brasileiro não venceu em suas últimas quatro lutas e quer por um ponto final na má fase.
Em entrevista ao UFC Brasil, o paranaense comentou sobre a felicidade em fazer sua segunda luta no ano e estar em um evento numerado recheado de estrelas.
“Eu sempre fico muito contente quando me pedem para lutar. Eu escolhi isso para fazer da vida. O pessoal gosta das minhas lutas e me sinto muito querido. Até mesmo pelo UFC, pois estou em um card principal de um evento numerado mesmo vindo de derrotas".
Bontorin saiu derrotado por decisão dividida contra Brandon Royval em seu último combate, em janeiro deste ano. O resultado não agradou o brasileiro, que tinha certeza de que havia sido o vencedor na oportunidade.
“O mundo inteiro achou que eu tinha ganhado. Atrapalha um pouco o lado mental, mas isso não tem nada a ver com minha luta agora. Me deixa chateado, pois só a gente sabe o que treina para chegar lá e aí, às vezes, os juízes olham de forma diferente como enxergamos a luta. Mas isso é passado e vou em busca de uma vitória rápida no UFC 275”.
Ao ser questionado sobre Kape, o paranense acredita que o rival é perigoso, especialmente na luta em pé, mas garante que evoluiu nessa área durante seus treinos e quer colocar isso em prática na luta.
“Ele provoca para o adversário ir para cima e contra-atacar. Eu sou assim também em pé. Fiz 30 anos agora e vejo que as pessoas gostam muito da trocação, então para dar um show melhor ao público, eu comecei a treinar muay thai de forma pesada. Eu quero ser completo e não fazer lutas chatas, por isso evoluo cada vez mais”.
Bontorin, no entanto, é enfático ao lembrar que o jiu-jítsu ainda é seu carro chefe no MMA e que o duelo pode ser decidido no chão.
“Eu vou buscar as quedas, nem que seja no final do round. Vou botar o jiu-jítsu para funcionar. São 11 vitórias por finalização e não posso esquecer das minhas raízes”.
Por fim, o brasileiro espera que uma vitória lhe dê a oportunidade de enfrentar alguém acima dele no ranking, visando uma chance pelo título.
“Não tenho nenhum nome em mente, mas quero alguém mais bem posicionado do que eu. Quero lutar mais duas vezes no ano também. Desde que entrei no UFC, eu só peguei pedreira. Nunca enfrentei nenhum lutador incompleto e nessa categoria é assim mesmo. Vamos caminhar para ir mais para frente agora".
Não perca o UFC 275: Teixeira x Procházka, neste sábado, 11 de junho, a partir das 20 horas (horário de Brasília), ao vivo e com exclusividade no Canal Combate.
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