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"Estou aqui, não vou a lugar algum e ela sabe onde me encontrar", declarou a campeã
Enquanto para alguns atletas profissionais o momento de encerrar a carreira pode significar um drama em suas vidas, para Ronda Rousey essa decisão parece ser bem menos traumática. Em entrevista recente, a campeã invicta do peso-galo do UFC fez uma projeção sobre a aposentadoria e deixou claro que deve pendurar as luvas dentro de alguns anos. A boa notícia para os fãs de MMA é que antes de isso acontecer, a norte-americana ainda pretende enfrentar algumas adversárias, como por exemplo a brasileira Cris Cyborg.
"Eu sinto que temos uma vida útil curta no esporte e, quando eu comecei no MMA, eu estava quase pronta para me aposentar por causa das lesões que eu já tinha do judô. As pessoas não se dão conta de que eu venho fazendo isso há muito tempo. Muitas pessoas só passaram a me conhecer agora, mas eu venho lutando desde os 11 anos de idade e tenho artrite desde os 19", declarou com exclusividade ao Canal Combate.
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Aos 28 anos, Ronda também deixou claro que sabe o limite que seu corpo pode aguentar. "É duro continuar fazendo isso. Mesmo que o MMA seja bem menos prejudicial para o meu corpo do que o judô, você só pode ir até um limite. Espero que eu continue tento lutas curtas e saindo sem lesões, para poder continuar lutando por bastante tempo, mas sendo realista, não vai ser sempre assim e eu não vou lutar para sempre".
Quando questionada sobre um duelo contra a brasileira Cris Cyborg, a norte-americana disse acreditar nessa possibilidade e comparou o encontro à chamada ‘luta do século’ entre os boxeadores Floyd Mayweather e Manny Pacquiao, realizada em maio deste ano.
"Essa luta sempre é oferecida. Estou sempre (pronta para lutar) e pronta para aceitar. É ela quem está lutando fora da organização, em outra classe de peso, e eu estou esperando por ela. Estou aqui, não vou a lugar algum e ela sabe onde me encontrar. Eu espero que essa luta aconteça. Eu gostaria de vê-la como a versão feminina de MMA de Mayweather x Pacquiao, mas veremos".
Enquanto sonha com um possível combate com Cris Cyborg, Ronda se prepara para algo mais concreto, o duelo contra Holly Holm, no dia 14 de novembro, no UFC Melbourne, na Austrália, que será realizado dentro de um estádio com capacidade para 56 mil torcedores.
"Definitivamente ela (Holly Holm) é o maior desafio que já tive. Ela venceu 19 títulos mundiais de boxe, e o seu estilo de boxe é o mais difícil para mim. Vou precisar de muita maturidade e paciência como lutadora, além de correr menos riscos. Você não pode arriscar tanto contra a Holly, da forma como eu arrisco com outras pessoas, então estou muito empolgada para mostrar para as pessoas o que sou capaz", declarou.
Por fim, Ronda fez uma projeção a curto prazo para a sua carreira. "O que eu tenho ainda para conquistar? Não sei, estou tentando descobrir. Nesse momento, nós temos que bater o recorde de público e esgotar os ingressos em Melbourne. Vai ser enorme, o número de ingressos à venda é como se fosse o de uma grande 'wrestlemania'. Eu acho que nós vamos conseguir. Esse é o próximo pedaço de história que eu pretendo escrever".
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