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Ex-campeã do UFC rebateu críticas ao esporte e disse que lutas não estimulam violência
Neste ano de 2016, o UFC conseguiu uma grande vitória: agendou seu primeiro evento no estado de Nova York, após vencer uma batalha política que durou anos para legalizar o MMA na região.
Entre os motivos pela demora na regulamentação do esporte no estado está a crença ainda alimentada por algumas pessoas de que o MMA seria um esporte “bárbaro”, que estimularia a violência.
Ex-campeã peso-galo do Ultimate e uma das principais representantes do esporte, Ronda Rousey discorda desse pensamento. Em entrevista ao documentário “The Hurt Business”, que será lançado neste mês nos Estados Unidos, ela rebateu os críticos.
“A ignorância é a única barreira real que o esporte tem que superar. Acho que muitas pessoas são ignorantes e dizem que o esporte promove a violência, quando na verdade essa é a válvula de escape mais responsável para isso. Lutar está no instinto humano”, argumentou Ronda.
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Medalhista olímpica de judô e ex-detentora de um cinturão do UFC, Rousey falou com propriedade sobre o que acredita ser um benefício da prática da luta na vida cotidiana das pessoas.
“Se você tentar reprimir completamente, e colocar todo mundo em uma sociedade envolta em plástico bolha, é quando as pessoas acabam ficando malucas e atirando dentro de cinemas. Se uma dessas pessoas que tem toda essa agressividade dentro dela tivesse algum tipo de válvula de escape, acho que teríamos uma sociedade muito mais saudável. MMA não é violência em prol da violência. Digo, a palavra "arte" (de artes marciais mistas) está lá por um motivo”, concluiu.
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