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Marcava 19h15 no relógio, na sexta-feira, 10 de julho, em São Paulo, quando Deiveson Figueiredo recebeu uma notícia que faria a sua semana virar de cabeça para baixo. Com o duelo pelo título dos moscas marcado para o dia 18 (sábado) na Ilha da Luta, Deiveson já cumpria sua quarentena há dois dias no hotel Pullman, localizado próximo ao aeroporto de Guarulhos, e aguardava apenas o resultado do seu teste para Covid-19 para fechar as malas e embarcar com destino a Abu Dhabi. Mas o que parecia simples se tornou um pesadelo na vida do brasileiro nos dias que se seguiram.
Isso porque o resultado do exame deu positivo, colocando em xeque a viagem do atleta e sua oportunidade de lutar pelo cinturão na revanche com Joseph Benavidez.
Durante a estadia em São Paulo, sem saber se a luta aconteceria ou não, Deiveson fez o que pôde para seguir com o corte de peso e treinar todos os dias, mesmo isolado em seu quarto e sem contato físico com nenhum de seus treinadores.
As dificuldades para fazer o sonho de ter o cinturão do UFC se tornar realidade não acabaram por aí. Como só conseguiu a liberação médica no domingo, Deiveson não viajou com o restante dos atletas do card na sexta-feira anterior, e agora precisava chegar à Ilha da Luta o mais rápido possível.
Após a chegada na Ilha, o brasileiro se viu diante de seu último obstáculo antes de pisar no Octógono, e justamente aquele que o impediu de se tornar campeão no primeiro duelo com Benavidez: o corte de peso. Mas esse seria só mais um obstáculo para Deiveson, que permanece absolutamente confiante de que se tornará o 1º brasileiro campeão peso-mosca da história do Ultimate.
O esforço foi recompensado. Nesta sexta-feira, às 10h17, Deiveson Figueiredo subiu na balança na pesagem oficial, bateu os 56,7kg da categoria peso-mosca e confirmou a sua presença no duelo contra Joseph Benavidez, na luta principal do UFC Fight Island 2.
E o resultado dessa história vocês já sabem...