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Em fevereiro de 2013, o Octógono recebeu pela primeira vez um combate feminino - a disputa pelo cinturão peso-galo entre Ronda Rousey e Liz Carmouche. Oito anos depois, novas divisões femininas foram criadas, mais atletas foram contratadas e elas conquistaram cada vez mais espaço na organização, quebrando barreiras e se consolidando em um esporte por anos considerado exclusivamente masculino. Neste Dia Internacional da Mulher, confira alguns números que ajudam a contar a história das mulheres no UFC.
Mulheres no UFC
A entrada das mulheres no UFC aconteceu há pouco mais de oito anos e, desde então, o MMA feminino vem se popularizando ao redor do mundo, atraindo milhares de mulheres à prática das artes marciais mistas.
A primeira luta feminina da história da organização – um confronto entre a recém-coroada campeã peso-galo Ronda Rousey e Liz Carmouche – aconteceu em Anaheim, na Califórnia, no dia 23 de fevereiro de 2013. Durante este ano, que marcou a mudança, 4% das lutas foram protagonizadas por mulheres. Em 2020, os embates já representaram 18% do total do ano.
A representatividade feminina dentro do UFC também aumentou ao longo dos anos. Em 2013, 5% dos atletas eram mulheres. O número passou para 18% no último ano e novas atletas não param de surgir.
Crescimento das lutas femininas por ano
Ano | | Total de Lutas | | Lutas femininas | | % de lutas com mulheres |
2013 | 386 | 16 | 4% |
2014 | 503 | 31 | 6% |
2015 | 473 | 44 | 9% |
2016 | 493 | 52 | 11% |
2017 | 457 | 63 | 14% |
2018 | 474 | 73 | 15% |
2019 | 516 | 92 | 18% |
2020 | 456 | 81 | 18% |
Lutas de cinco rounds
- 51 lutas femininas de cinco rounds;
- 40 por título; 11 foram lutas principais que não valiam cinturão;
- Mulheres lideraram um total de 31 eventos do UFC desde 2013;
- A primeira luta principal feminina aconteceu no UFC 157, no dia 23 de fevereiro de 2013, na Califórnia, com Ronda Rousey finalizando Liz Carmouche no primeiro round;
- O UFC Fight Night: Namajunas x VanZant, no dia 10 de dezembro de 2015, foi o primeiro evento com uma luta principal feminina que não valia cinturão.
Bônus de Performance
- As mulheres foram premiadas com bônus de performance 59 vezes. Amanda Nunes é a principal vencedora com cinco bônus;
- 26 lutas de mulheres receberam o bônus de ‘Luta da Noite’. Jessica Andrade é a principal vencedora dessa categoria com quatro bônus;
- Ronda Rousey foi a única mulher a conquistar o bônus de ‘Finalização da Noite’ antes do sistema mudar.
Lutadoras no UFC
- 182 mulheres já lutaram no UFC e muitas outras estão estreando e lutando várias vezes na organização. O número de atletas femininas no UFC tem aumentado constantemente desde 2013, assim como o percentual de lutas que apresentam mulheres.
Ano | | Total de lutadores em ação | | Total de lutadoras em ação | | % de atletas femininas no UFC |
2013 | 447 | 21 | 5% |
2014 | 565 | 47 | 8% |
2015 | 576 | 56 | 10% |
2016 | 554 | 62 | 11% |
2017 | 537 | 85 | 16% |
2018 | 569 | 94 | 17% |
2019 | 589 | 109 | 19% |
2020 | 576 | 104 | 18% |
Recordes do UFC que pertencem a mulheres
- Finalização mais rápida em uma luta do UFC (era moderna): Ronda Rousey sobre Cat Zingano em 0:14
- Número de golpes conectados por minutos (mínimo de cinco lutas): 7,56 por Leslie Smith
- Striking differential (número de golpes conectados - número de golpes absorvidos) por minuto (mínimo de cinco lutas): +4,79 por Cris Cyborg
- Chutes conectados (uma única luta): 76 por Joanna Jedrzejczyk conta Michelle Waterson
- Maior porcentagem de posição de controle por cima (mínimo de cinco lutas): 66,1% por Tatiana Suarez
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