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Entrevistas

Shogun: “Encaro cada luta como um sonho”

Ex-campeão volta à ação dia 16 de novembro contra Sam Alvey no UFC São Paulo

O ano de 2019 começou de forma melancólica para Mauricio Shogun que, após a vitória sobre Tyson Pedro por nocaute técnico no último mês de dezembro, foi obrigado a se afastar dos treinos para passar por uma cirurgia de reconstrução de ligamento do dedão da mão direita.

Oito meses depois, o ex-campeão dos meio-pesados está pronto para voltar ao Octógono e, em entrevista ao UFC Brasil, falou sobre a recuperação.

"Foi muito boa a cirurgia, foi tudo certo, graças a Deus. Só que tive que esperar a cicatrização dos ligamentos, voltar aos treinos aos pouquinhos até me adaptar. Mas deu tudo certo", disse Shogun, "Ficar parado é muito ruim, a gente é acostumado a ficar treinando direto. Fiquei com minha família descansando e aos poucos fui treinando o que podia treinar".

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Seu próximo compromisso será no dia 16 de novembro, quando enfrenta Sam Alvey na luta co-principal do UFC São Paulo. E após duas lutas longe de casa em 2018, o curitibano comemora a oportunidade de voltar ao país e, especialmente, à cidade que adotou como sua.

"Lutar no Brasil é sempre melhor, porque você não passa por viagem longa, por fuso horário, alimentação diferente. Minha última luta, por exemplo, foi na Austrália. A gente ficou praticamente um dia inteiro viajando, 12 horas de diferença de fuso, é muito desgastante isso. Eu já faço isso há muitos anos, então no Brasil realmente é melhor", disse, "Há uns cinco anos já faço meus camps aqui na Vila da Luta, então me sinto em casa".

Vencedor de quatro de suas últimas cinco lutas e atual 14º colocado no ranking da divisão, o brasileiro trata com seriedade seu próximo adversário, apesar da má fase do norte-americano que amarga três derrotas consecutivas e perdeu seu posto entre os 15 melhores da divisão.

"Sam Alvey é um cara perigoso, é um cara que gosta da trocação e eu prefiro caras como ele do que caras que gostam de amarrar. Tenho certeza que vai ser uma luta emocionante e os fãs vão gostar", falou o brasileiro.

Prestes a completar 17 anos de carreira no MMA e a fazer sua 38ª luta profissional, o campeão do GP do PRIDE em 2005 e ex-detentor do cinturão dos meio-pesados do UFC resumiu de forma bastante direta quando perguntado sobre sua motivação para continuar se dedicando a uma profissão tão desgastante, mesmo já tendo alcançado tantos momentos de glória no esporte.

"Hoje, encaro cada luta como um sonho", concluiu.

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