Pós-TRT, experientes lutadores conseguem nova licença com a Comissão Atlética
A Comissão Atlética do Estado de Nevada, (uma das responsáveis estaduais em regulamentar o UFC nos Estados Unidos) aprovou duas licenças para atletas que usavam o tratamento de TRT (reposição hormonal), prática terminantemente banida do UFC desde o começo do ano.
Assim, coube aos lutadores reestruturar todo processo de treinamentos para serem realizados sem os efeitos do TRT. Dan Henderson e Chael Sonnen, ex-adeptos da terapia, passaram por testes e agora estão autorizados a participar dos próximos compromissos em Las Vegas, a ‘meca’ do Ultimate na terra do Tio Sam.
O primeiro encara Daniel Cormier na edição 173, dia 24 de maio. O segundo enfrenta Wanderlei Silva, no UFC 175, em 5 de julho.
Aos 43 anos, Hendo foi um dos primeiros a fazer uso do TRT, em 2007. O norte-americano parou o tratamento hormonal desde junho de 2013, quando lutou contra Rashad Evans (perdeu por pontos), no Canadá. Em março desse ano, venceu o brasileiro Maurício Shogun, também pela via rápida, em Natal.
Comum entre lutadores com mais de 30 anos, o TRT visa manter o alto rendimento nos treinamentos pela reposição hormonal. Usado em diversas modalidades, a prática sempre foi foco de polêmicas no MMA por levantar questões sobre a possibilidade de atuar duplamente na performance dos lutadores, como potencializador físico e técnico.
