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Thales: Bons resultados mostram os melhores caminhos

Carioca encara Trevor Smith em Abu Dhabi confiante em engatar a terceira vitória consecutiva

Após disputar o cinturão dos médios em 2009, quando perdeu por pontos para o então campeão Anderson Silva, Thales Leites acabou demitido do UFC, atuou em outros eventos e retornou para a organização apenas no ano passado. 

Nesta nova fase, o lutador carioca já engatou duas vitórias seguidas e entra no octógono nesta sexta-feira, em Abu Dhabi, confiante em ampliar o cartel positivo e com uma vitória sobre Trevor Smith, adversário da vez.
Ciente do desenho atual da categoria médio, que se repaginou após o fim da hegemonia de sete anos de Anderson Silva como dono do cinturão, Thales adota o discurso usual do ‘boas vitórias mostram os melhores caminhos’ para tentar novamente ter a chance de alcançar o topo. 
Como você analisa o novo panorama dos médios?Vejo a categoria com muitos atletas duríssimos, mas vejo um pelotão de frente que está muito bem postado nas cabeças, com Chris Weidman,  Lyoto Machida, Ronaldo Jacaré, Vitor Belfort e Luke Rockrold . Eles  vão ditar o ritmo do topo nesta temporada 2014 e todo mundo terá de correr atrás.
Quantas vitórias você acha que precisa ainda para voltar a reforçar o nome entre os lugares de cima da divisão?Ah, é aquela coisa. Não fico pensando muito sobre isso, só quero fazer meu trabalho e esperar nova chance, mesmo que demore um pouco mais do que na última vez que disputei o cinturão.
Você foi bastante tático contra o Ed Herman e acabou alvo de críticas pelo excesso de cautela. Lutar de forma mais segura e contida será mais constante nesta nova fase pelo UFC?Fui bem estratégico mesmo. Poderia ter me exposto mais, mas foi algo pensado. Ali qualquer erro poderia valer o resultado. Fui para cima apenas nos momentos certos, obedecendo a tática proposta e não dei chances ao adversário. Mas isso não será uma constante, é algo de ocasião. Luto de acordo com cada oponente. É sempre bom terminar os combates o mais rápido possível, mas não é fácil.
O Trevor Smith tem apenas duas lutas no UFC e você já disputou o cinturão da categoria, em 2009. Ainda pesa esse tipo de handicap em cima do octógono?Ele é um cara bem treinado e sempre perigoso. Esse lance de vantagem por ter lutado mais vezes é só estatística, coisa de papel e teoria. Isso não obriga o cara a me respeitar demais. Na hora que fecha o Cage é 50% de chances para cada lado.
O Trevor pode não ser um cara muito afiado tecnicamente, mas tem algumas finalizações bem treinadas e bom controle quando a luta descamba para as trocas mais francas. O que tem de ser feito para deter isso?Pretendo anular as investidas dele trabalhando posições e vantagens específicas, que preparamos em cima do que ele costuma fazer.
A equipe Nova União tem ampliado o trabalho com atletas mais pesados recentemente. Como foi a dinâmica dos treinamentos?Pois é. Agora sou um dos mais leve entre os pesados (risos). Tive um grande camp, com Ronny Marques, Francimar Bodão, Caio Magalhães , Júnior Cigano, Cara de Sapato, Luiz Ramos , Yan Cabral e outros.

Qual a sua previsão para Lyoto x Weidman?Lyoto vence e devolve o cinturão dos médios ao Brasil.