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Thales Leites - A reestreia do mais novo veterano

Contra Tom Watson, o brasileiro espera levar a melhor num clássico jiu-jitsu x striker

Lutando pelo cinturãoThales Leites teve uma boa passagem pelo UFC, onde chegou a disputar o cinturão peso médio da organização, contra Anderson Silva. Mas a derrota para o Spider seguida de um revés contestável para o italiano Alessio Sakara custaram o afastamento da organização. Depois de praticamente quatro anos longe do Octógono e uma série de seis vitórias em sete apresentações, o faixa-preta de jiu-jitsu está de volta e, segundo ele mesmo, mais maduro e preparado. No próximo dia 3 de agosto, no UFC 163 – Aldo x Korean Zombie, Thales se colocará novamente em prova no card principal, contra o inglês Tom Watson.

“Hoje sou um cara mais velho, tenho 32 anos, mas estou mais maduro e mais preparado que nunca, seja fisicamente ou psicologicamente. Já estive lá antes, sei como as coisas funcionam. Não vai ser novidade para mim”, diz o lutador, que conta com 20 vitórias e quatro derrotas no cartel.

Seu oponente, Watson (16v-5d) vem de vitória por nocaute sobre Stanislav Nedkov no UFC - Barão x Mcdonald, em fevereiro, sua primeira vitória na organização. O inglês tem a trocação como principal habilidades, com um total de oito nocautes na carreira.

“Ele é um cara duro, um striker, mas não o vejo fugindo da luta de chão. Ele costuma ir para cima e gosto disso. O Watson só tem duas lutas pelo UFC, mas não é um novato. Ele já está na estrada há bastante tempo. Vai ser o clássico jiu-jitsu x striker, mas também estou preparado para nocautear”, analisa.

Thales é um atleta da Nova União, equipe do campeão peso pena do UFC, José Aldo, e do campeão interino de galos Renan Barão. A Nova União tem grande tradição entre os atletas mais leves, mas o lutador está aí para provar que o time também tem força nas categorias mais pesadas.

“Temos muito material humano de qualidade. No peso próximo ao meu, tive a ajuda de caras como Caio “Monstro” Magalhães, Francimar Bodão, Ronny Markes e Ismael Marmota. Também tem uma galera de ponta que é pouca coisa mais leve que eu, o Hernani Perpetuo, o Luis Beição, o Felipe Olivieri. Com esse pessoal posso trabalhar a velocidade, com o outro a realidade”, explica.

“A minha preparação foi nota dez, tudo perfeito. Não tive lesões, não perdi nenhum dia de treinamento. Estarei 100%”, completa.

Apesar de oito confrontos na primeira passagem pelo UFC, Leites nunca se apresentou pela organização no Brasil. O lutador é da cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, e hoje reside na capital carioca. O fato de lutar praticamente em casa, na HSBC Arena, traz ainda mais vontade ao faixa-preta.

“Vai ser algo novo para mim. Estive na vitória do Aldo sobre o Chad Mendes no Rio, vi toda a energia da torcida apoiando ele e os outros lutadores brasileiros. Agora vai ser comigo. Estarei perto dos amigos, da minha família... Tudo isso impulsiona!”, diz.

Foram quatro anos longe do Octógono, um período afastado do centro das atenções, mas que serviu como experiência para o atleta.

“Muita gente me ajudou, pessoas me incentivaram, continuaram acreditando em mim apesar de não estar no Ultimate, apesar das lesões que tive. Agora é a minha volta e o universo conspirou a meu favor, pois estava nas preliminares e a minha luta subiu para o card principal. Estou muito confiante e vou estar na melhor forma para trazer esta vitória para o Brasil”, encerra.

O UFC 163 – Aldo x Korean Zombie será transmitido ao vivo e na íntegra pelo canal Combate, no sábado, dia 3 de agosto.