Pular para o conteúdo principal
/themes/custom/ufc/assets/img/default-hero.jpg

"Thiago de hoje espancaria o de 10 anos atrás", afirma Pitbull

Brasileiro mede forças com Patrick Côté no UFC 210, neste sábado


Poucos lutadores na história conseguiram atingir a marca de 12 anos competindo no Ultimate. Um deles é Thiago Pitbull, que começa sua trajetória em 2017 neste sábado (8), enfrentando o também veterano Patrick Côté pelos meio-médios no UFC 210.
Aos 33 anos de idade, o ex-desafiante ao cinturão da divisão garante que não está na organização apenas cumprindo tabela. Após todo o caminho percorrido em sua carreira no MMA, o cearense se vê hoje um lutador muito melhor do que aquele que pisou pela primeira vez no octógono em 2005.
“A receita é acordar cedo todos os dias, ir treinar, colocar um foco e não deixar nada te tirar dele”, disse Thiago sobre a longevidade em conversa com a reportagem do UFC Brasil, “Quando cheguei ao UFC, eu era um moleque e não sabia nada; agora sou um lutador muito melhor. Tenho certeza que o Thiago de hoje espancaria o de 10 anos atrás”.
Mais UFC 210: Fim de semana especial para Charles | Pitbull e Cote fazem história | Weidman na maior luta da carreira | Do Bronx pode se reinventar | DC focado em Rumble, não Jones | Mousasi se vê no auge | Os brasileiros em ação | DC tira motivação de tragédia | Cormier não liga para as críticas | Olho Neles! | Rumble não quer bater na trave | Weidman tem nova inspiração para lutar | Como é receber um golpe de Anthony Johnson? | Top 10: as lutas imperdíveis de abril
Após uma frustrada tentativa de descer para os leves em 2016, o brasileiro, que, longe de seu melhor estado físico acabou derrotado por Jim Miller na ocasião, volta à sua divisão de origem para um desafio que pode recolocá-lo entre os 15 melhores da categoria.
Côté, ex-desafiante ao cinturão dos médios, venceu seis de suas últimas oito lutas no Ultimate, tendo sido parado apenas pelos também ex-desafiantes Stephen Thompson e Donald Cerrone.
“Acho que o Côté é um bom lutador em todas as áreas, mas acho que sou melhor que ele”, analisou Thiago, “Não vejo essa luta chegando na decisão. Estou me sentindo cada vez mais completo e vou andar para frente como sempre. Acho que vai ser uma boa luta para os fãs e espero acabar com um nocaute”.

O brasileiro, que se mudou para os Estados Unidos ainda jovem para integrar a então recém formada equipe da American Top Team, é hoje um dos líderes da academia que tem atualmente três cinturões do UFC, com Tyron Woodley, Amanda Nunes e Joanna Jedrzejczyk, além de muitos outros nomes bem ranqueados.
A qualidade nos treinos e o ânimo pela boa fase do time são fatores que jogam a favor, segundo Thiago: “É um grande estímulo ver todos tendo sucesso, mas não é uma surpresa. Nossa equipe é uma grande família e todos dão seu melhor para atingirmos nossos objetivos. Os treinadores são de altíssimo nível, os treinos são os melhores possíveis, e ver o resultado que isso está dando com certeza te deixa ainda mais motivado”.
Quase oito anos depois do desafio ao cinturão que, à época, pertencia a Georges St-Pierre, Thiago ainda mira uma nova oportunidade de ser campeão, e quer fazer da luta deste sábado o primeiro passo rumo a este objetivo.
“Eu quero o cinturão e acho que tenho condições de buscá-lo”, afirmou, “Estou me sentindo muito bem e muito motivado. Da primeira vez que disputei, eu era um moleque e só estava me divertindo. Agora tenho mais maturidade, mais estratégia, e quero ir atrás de quem estiver com o cinturão”.
Assine o Combate | Siga o canal do UFC no YouTube | Visite a UFC Store | Baixe o aplicativo do UFC