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Thiago Silva: Fique calmo e continue lutando

"Nunca perdi minha confiança, eu só precisava de bons treinos e treinadores." - Thiago Silva

Thiago Silva, meio-pesado do UFC" title="Thiago Silva, meio-pesado do UFC" style="width: 244px;" src="https://ufc-video.s3.amazonaws.com/image/photo_galleries/ufuel6_01_fukuda_vs_deblass_001/ufuel6_08_silva_vs_nedkov_003.jpg" align="left">Para um lutador que não vê a vitória em seu cartel profissional no MMA
desde agosto de 2009, Thiago Silva não se encaixa nos padrões de alguém
que está vivendo um dilema em uma das divisões mais duras do UFC, dizendo, "Nunca estive mais feliz ou satisfeito, e aprendo mais a cada dia."

Mas a medida em que se aproxima de sua luta no sábado com Rafael "Feijão" Cavalcante em Fortaleza, o atleta de 30 anos, é um homem em paz antes de uma guerra. Claro, ele foi suspenso duas vezes por não passar em testes de anti-doping depois da luta com Brandon Vera e Stanislav Nedkov, sofreu derrotas contra Rashad Evans e Alexander Gustafsson, mas agora, ele não pode mudar o que aconteceu. Ele pode somente se focar no que está em sua frente, escolhendo se manter positivo, "treinando duro e me focando em meu trabalho."
 
Quando Thiago está no seu melhor,ele é assustador. Pergunte ao último homem que ele venceu, Keith Jardine, nocauteado em 95 segundos no UFC 102 em 2009. Até mesmo um homem que o venceu e depois se tornou seu colega de equipe na Blackzilians, Evans, foi bastante maltratado antes de passar pelos três rounds para vencer por decisão.
 
Em sua mais recente luta contra Nedkov em Novembro passado, Thiago finalizou seu oponente com um katagatame antes de ter sua vitória mudada para No Contest depois de ter testado positivo pelo uso de maconha. E apesar do resultado, Thiago parecia afiado na luta, depois de um knockdown no segundo round, e ele sabia.

"Meu trabalho duro rendeu", ele disse sobre a luta contra Nedkov. "Eu finalmente achei um grande time de profissionais que me deram o apoio necessário."
 
Este time, mencionado antes, Blackzilians em Boca Raton, Flórida, parece ser o lugar perfeito para Thiago, que também teve passagens pela Chute Boxe e American Top Team, e apesar de dizer que nunca duvidou de suas habilidades para competir no nível da elite dos 93 kgs, ter uma equipe nova deu um impulso.

"Nunca perdi minha confiança, eu só precisava de bons treinos e treinadores."
 
Com isto fora do caminho, e seu problema com anti-doping sendo parte do passado, agora o paulista pode olhar para frente, começando com seu encontro com o ex-campeão do Strikeforce Rafael Cavalcante, uma força agressiva similar que nunca ouviu o gongo final em uma luta de MMA, vencendo ou perdendo.

"Ele é explosivo, forte e tem mãos pesadas", disse Thiago. "Mas luta é luta e existem três rounds." E ouvindo o gongo que anuncia o round final em suas últimas quatro lutas, Thiago está contando com um início forte de "Feijão" e assim levá-lo para águas profundas. Ele pretende fazer uma afirmação, não só para seu oponente, mas para o resto da divisão dos meio pesados.
 
"Uma vitória me põe de volta no radar para lutar com os melhores da divisão", disse Thiago, e depois de sobreviver a uma infância áspera que o forçou a fugir de casa aos 13 anos, vivendo nas favelas de São Paulo, e então subindo os degraus até o MMA, algumas derrotas e reveses  realmente não importam muito no grande esquema das coisas. Para ele, todo dia é simplesmente outra luta.

"Eu tive que aprender a me defender muito cedo", ele disse. "E passei por muita coisa na vida, então fico calmo e continuo lutando."