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Thominhas minimiza pressão e revela estratégia: "Não escondo. É porrada"

Peso-galo encara Anthony Birchak no UFC SP, em 7 de novembro

Aos 24 anos, Thomas Almeida é um jovem com muitas responsabilidades. Invicto com 20 vitórias no MMA, o paulista tem a missão de aumentar a sequência de triunfos em 7 de novembro, quando encara Anthony Birchak no UFC São Paulo.

A luta será a terceira mais importante em um card recheado de estrelas brasileiras e liderado por uma trilogia entre dois veteranos, Vitor Belfort e Dan Henderson. Apesar de estar em um lugar de destaque, 'Thominhas' garante que a pressão não atrapalha, e celebra o voto de confiança do UFC.

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"Já me deram outras oportunidades e eu mostrei serviço. Estão me dando essa moral aí, e eu vou conseguir corresponder e dar mais um grande show. Eu sempre sinto pressão, mas acho que isso é bom para mim, porque canalizo para o lado bom. Eu treino mais, para chegar lá na hora e trazer a vitória. Esse é meu ponto forte. Eu canalizo essa pressão para o lado bom", afirmou.

Esperando que o adversário invista na luta agarrada, o peso-galo adicionou à preparação mais dois treinos semanais de wrestling com integrantes da Seleção Brasileira da modalidade, porém não esconde que a estratégia será usar o muay thai, que o rendeu 15 vitórias por nocaute na carreira.

"Eu gosto da luta em pé, se puder deixar assim. O UFC gosta da minha maneira de lutar. Eu não escondo não. É porrada. Mas se cair no chão, eu treinei pra isso. Ou vou levantar e manter onde eu gosto". 

Confira a entrevista completa:

Fale um pouco mais sobre a preparação pra enfrentar Anthony Birchak:

É um cara que tem wrestling, gosta de derrubar, fazer aquela luta agarrada, mas também é um cara perigoso na trocação. Estou bem preparado para qualquer situação, não vou focar numa qualidade minha só. Estou treinando em todas as áreas para ficar bem confortável na luta. Estou treinando bastante (wrestling) até porque na minha carreira, meus adversários vão olhar meu jogo e vão querer anular minha trocação.

Qual vai ser a estratégia?

Eu gosto da luta em pé, se puder deixar assim. O UFC gosta da minha maneira de lutar. Eu não escondo não. É porrada. Mas se cair no chão, eu treinei pra isso. Ou vou levantar e manter onde eu gosto.

Nos últimos meses, o UFC viu o surgimento de jovens estrelas como você, Paige VanZant e Sage Northcutt. Como você se sente fazendo parte dessa leva?

Fico muito feliz de fazer parte dessa nova geração. Acho que o Brasil tem grandes atletas, grandes campeões no MMA. passamos por uma fase aí que tava meio em baixa, mas agora estamos vindo com tudo para conquistar mais títulos. Temos três e, se Deus quiser, vamos conquistar os de todas as categorias. Estou amarradão de levar meu nome e o nome da minha equipe para o lugar mais alto.

Você é invicto e fará a terceira luta principal de um grande evento na sua cidade. Como se sente com esse 'voto de confiança' do UFC? Está sentindo muita pressão?

Já me deram outras oportunidades e eu mostrei serviço. Estão me dando essa moral aí, e eu vou conseguir corresponder e dar mais um grande show. Eu sinto pressão todas as vezes, indiferente de ser a primeira luta ou a última no card, se é em casa ou na casa do adversário. Eu sempre sinto pressão, mas acho que isso é bom para mim, porque canalizo para o lado bom. Eu treino mais, para chegar lá na hora e trazer a vitória. Esse é meu ponto forte. Eu canalizo essa pressão para o lado bom.

Onde você acha que uma vitória sobre o Birchak te leva?

Para ser bem sincero, eu não sei onde me leva no ranking. Como atleta, como lutador, para mim é muito bom. Vou lutar em casa, com a torcida a favor. É um cara bem completo, então vamos pra cima.

O que você espera depois dessa luta? Talvez enfrentar um atleta ranqueado?

Acho que sim. É o caminho. Espero um top 10. Seria bom para mim, uma coisa boa para a minha carreira. Mas é um passo de cada vez aí (risos).