"Eu tenho que colocá-lo no lugar que ele não é bom, que sou melhor, e mantê-lo lá, e isso é o que vou tentar fazer."" - Tim Kennedy
Quando UFC Fight Night de quarta-feira foi anunciado, você sabia que o veterano do Exército dos EUA Tim Kennedy iria estar lá. Infelizmente, ele teve alguns momentos arriscados, onde não sabia quem iria enfrentá-lo no Octógono montado em Fort Campbell, Kentucky.
"Era Lyoto Machida, e então vieram oito caras, porque eu estava tentando encarar Alistair Overeem , John Dodson, Urijah Faber, Miesha Tate, e agora eu encaro Rafael ‘Sapo’ Natal", disse Kennedy, cujas tentativas de uma luta foram aquecidas por sua campanha no Twitter que cativou a comunidade do MMA e chegou até Rafael Sapo, que aceitou ser parte da atração principal.
Com Greg Jackson em seu corner, você sabe que a equipe fiz os ajustes adequados, e para Kennedy, há 12 anos no MMA, a mudança de adversário é uma coisa que ele já está acostumado,
"A mudança de estilo foi grande e eu tive que fazer camps diferentes para cada um desses oponentes. Eles são muitos diferentes. Mas felizmente aconteceu rápido o suficiente e fomos capazes de fazer um ajuste", disse Kennedy, 16 - 4. "Eu já estava no shape, e nos concentramos em ter certeza que eu estava fazendo todas as coisas certas para vencer Sapo. Mudanças de adversários acontecem, então estou acostumado com isso. Se você olhar meu começo de carreira, é realmente muito típico para mim ter dois ou três adversários para um determinado card."
Agora ele só tem um, Rafael Sapo, um peso médio que vem crescendo na divisão dos médios, vencendo três lutas seguidas e apresentando algumas dificuldades interessantes.
"Ele é super resistente, e quando eu digo duro, quero dizer de um modo muito elogioso", disse Kennedy de seu oponente. "Ele tem muita raça, bate forte, tem um bom wrestling e tem um Jiu-jitsu fantástico. Então, para vencê-lo, não posso levá-lo para baixo. Eu vou ter que bater muito nele, e eu bato pesado. Portanto, eu tenho que colocá-lo no lugar que ele não é bom, que sou melhor, e mantê-lo lá, e isso é o que vou tentar fazer."
Para Sapo, é a oportunidade de uma vida, uma chance de fazer o seu nome no cenário mundial. Para Kennedy, pode ser ainda mais crucial, considerando que, para manter o seu lugar na hierarquia , ele tem que ganhar de forma impressionante para continuar a se mover em direção a uma disputa de título. E não vamos esquecer que ele está lutando na frente das tropas americanas, mas ele não está sentindo essa pressão.
"Se aceitei, isso significa que quando eu for para o Brasil e lutar contra Vitor Belfort ou quem quer que seja, eu estaria do lado negativo da coisa, que está sendo afetado pela multidão que não quer que eu vença", disse ele. "Então você tem que ser firme, você tem que ser constante, você tem não pode ser afetado por isso."
