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Time brasileiro pronto para entrar em ação no Fight Night Atlantic City

Sete lutadores nacionais estão no card do evento de quarta-feira (16)

Sete brasileiros estão no card do UFC Fight Night desta quarta-feira (16), nos Estados Unidos. Confira os melhores momentos do papo que o UFC Brasil teve com cada um antes dos combates em Atlantic City.

Gleison Tibau sobe ao octógono pela 22º vez na carreira e encara Pat Healy. Recordista de participações entre brasileiros no UFC, superará a marca de astros como o ex-campeão meio-médio Georges St.Pierre.

O potiguar comentou que sente "grande satisfação pessoal pela regularidade", e correrá atrás da marca máxima nesse quesito, em posse de Tito Ortiz, com 27 atuações.

“Sempre foi muito treino, suor e sangue. É bacana superar números de pessoas que sempre foram inspiração pra mim no esporte. Quero usar isso para me inspirar mais e fazer grandes combates neste semestre”, disse Tibau.

Mesmo com tanta bagagem, o lutador afirma ainda ficar apreensivo ao entrar no octógono. “A vivência ajuda muito no pré-luta. Na hora de começar ainda dá o tal ‘friozinho na barriga’. Mas isso é bom, é um sinal de que você está vivo (risos)”.

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Em 13º no ranking dos leves, Edson Barboza encara Evan Dunham no coevento principal. Vindo de derrota para Donald Cerrone, o friburguense terá pela frente um adversário não ranqueado, e por isso considera o desafio de risco para as pretensões da temporada.

“Está tudo muito nivelado. O Dunham não está no top 15, mas ele tem vitórias contra caras de nome. Um derrota pode custar muito caro. Os detalhes têm feito a diferença dentro do octógono. Está muito 50% de vantagem para cada lado”, disse.

Sobre o fato de o Brasil jamais ter conquistado um título na divisão até 70kg, Barboza foi direto. “Com certeza falta isso para enriquecer a história do país nesse esporte. Mas isso vai mudar, me vejo como campeão em curto prazo. Confio muito também no Rafael dos Anjos para faturar o cinturão. Ele está embalado”. 

Nos moscas, John Lineker pega Alptekin Ozkilic e caça recuperação do revés para Ali Bagautinov, em fevereiro, que brecou sequência de quatro vitórias seguidas.

“Minha recuperação foi excelente. A derrota me deixou mais forte, voltei a treinar na semana seguinte”, disse o lutador.

Lineker já penou diversas vezes com cortes de peso para atingir os 56kg. Desta vez garante que será diferente. “Tive vários profissionais ao meu lado. Não será problema agora. Preciso perder menos de 500 gramas a dois dias da luta”, disse. 

Integrante do TUF Brasil 1, Hugo 'Wolverine' Viana enfrenta Aljamain Sterling. Ao contrário dos contemporâneos, o brasileiro tem reforçado a carreira em eventos no Exterior, fato que considera providencial em muitos sentidos.

“A experiência de lutar fora do Brasil é muito boa, até pela parte cultural e para desenvolver meu inglês. Conhecer o mundo é muito importante, precisamos realizar nossos sonhos. Gosto muito do meu país, mas me sinto honrado pela oportunidade de lutar em outros locais”.

Prestes a completar a quinta luta pela organização, Wolverine foi derrotado apenas uma vez, para o atual campeão dos galos TJ Dillashaw. Mas confia que Renan Barão dará o troco na revanche do UFC 177, em 30 de agosto.

"Achei o resultado da primeira luta uma surpresa. Acredito que o Barão voltará mais focado. O confronto não durará cinco rounds. É preciso saber como ele (Barão) vai reagir sendo o desafiante, e qual será a postura do TJ como campeão. Ter o cinturão é colocar um alvo na testa”. 

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Também participante da primeira edição do TUF Brasil, Leonardo 'Macarrão' Mafra tem pela frente o experiente Rick Story. Após ser derrotado por Thiago Perpétuo na edição 147, o catarinense venceu cinco lutas por nocaute em outras organizações e retorna confiante. 

"A sensação é a de que o trabalho vem sendo feito. A gente perde uma luta e fica maior ainda, o desafio seguinte é sempre o mais difícil", comentou.

Nos penas, Lucas 'Mineiro' Martins encara Alex White. Será a quarto compromisso do brasileiro pelo UFC, na terceira categoria de peso diferente (já atuou nos leves e galos). “Vou me estabilizar de vez até 66kg. Já fiz dez lutas assim, foi onde consegui desenvolver melhor meu estilo, que é sempre ir para frente e buscar o nocaute”, afirmou.