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Top 10: as lutas imperdíveis de fevereiro

Selecionamos os 10 melhores combates que acontecerão neste mês no octógono

Após entrarmos no ano novo com apenas dois eventos ao longo do primeiro mês, as coisas começam a esquentar no octógono em fevereiro, com três eventos em finais de semanas consecutivos, começando pelo próximo sábado.
Confira os melhores confrontos destes cards. Este é o Top 10.
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UFC Houston: Bermudez x Zumbi Coreano (Sábado, 4 de fevereiro)
Jessica Andrade x Angela Hill

Esta batalha pode definir a próxima desafiante ao cinturão peso-palha, o que é uma loucura se você pensar que Jessica nem fazia parte da divisão há um ano, e que Hill está reestreando no octógono após uma sequência de quatro vitórias consecutivas no Invicta FC.
Mas aqui estamos nós.
Com baixa estatura para o peso-galo, onde somou quatro vitórias e três derrotas, Jessica tem uma força que tem feito a diferença em sua nova divisão, e que a levou a duas vitórias contundentes em suas primeiras lutas, colocando a brasileira perto de um title-shot. Hill floresceu lutando pelo Invicta FC, conquistando o título peso-palha e adicionando experiência e conhecimento ao talento que ela mostrou na época de TUF 20.
Joanna Jedrzejczyk não tem uma oponente no momento, e a vencedora desta luta faria sentido como adversária da campeã. Independentemente de determinar a próxima na fila ou não, esta luta deverá ser explosiva e empolgante e certamente vai fazer valer seu tempo.
Alexa Grasso x Felice Herrig
O segundo embate entre pesos-palha neste evento será a luta co-principal, entre a promessa invicta Alexa Grasso e a veterana Felice Herrig.
Grasso, de 23 anos, pareceu bem à vontade em sua estreia, quando venceu Heater Jo Clark por decisão dos jurados no último mês de novembro, e tem tudo para se sentir ainda mais em casa quando pisar no octógono pela segunda vez. A mexicana tem uma trocação fluída e potencial para, quem sabe, se tornar campeã no futuro.
Herrig voltou a vencer ao finalizar Kailin Curran no último mês de julho, após um ano recarregando as baterias. A carismática veterana alternou vitórias e derrotas em suas três primeiras aparições no octógono, mas esteve em sua melhor forma contra Curran e deverá ser um teste duro para a talentosa, porém menos experiente Alexa.
Dennis Bermudez x Chan Sung Jung
 
A última vez que vimos o “Zumbi Coreano”, ele estava dividindo o octógono com José Aldo na luta principal do UFC 163, tentando fazer com que o brasileiro não chutasse sobre seu ombro lesionado em duelo que valia o título dos penas. Agora, após passar os últimos anos prestando serviço militar em seu país, Jung retorna agregando talento e experiência em uma já disputada divisão peso-pena.
Bermudez teve um ano de recuperação em 2016, conquistando vitórias sobre Tatsuya Kawajiri e Rony Jason e se consolidando como um Top 10. Buscando continuar sua escalada na divisão, ele espera frustrar o retorno de Jung e manter o bom ritmo em sua primeira luta de 2017.
Este é um confronto difícil para Jung, por estar afastado há dois anos, mas também um ótimo teste para ver onde ele se encaixa na divisão. Ele era um dos principais nomes quando saiu, e ainda tem apenas 29 anos, então não seria uma surpresa se o sul-coreano voltasse ocupando o mesmo posto que havia deixado, apesar de Bermudez ter outros planos.
UFC 208: Holm x de Randamie (Sábado, 11 de fevereiro)
Dustin Poirier x Jim Miller

Às vezes não importa a posição dos lutadores no ranking, ou se eles estão vindo de derrota; às vezes, você simplesmente reconhece uma boa luta quando vê uma e, meus amigos, está é uma ótima luta.
Michael Johnson freou a arrancada de Poirier como peso-leve no último mês de setembro, enquanto Miller tem ressurgido e já soma três vitórias consecutivas após quase pendurar as luvas antes da luta contra Takanori Gomi no UFC 200. Afinal, tentar treinar e lutar enquanto se batalha contra a doença de Lyme é duro e afeta sua performance. Quem imaginaria?
Agora, estes dois se enfrentam em um combate que deve produzir fogos de artifícios, já que é basicamente o que Dustin Poirier e Jim Miller sabem fazer.
Glover Teixeira x Jared Cannonier

Este é um duelo interessante pelos meio-pesados que deve terminar com alguém acordando e perguntando “O que houve?”.
Glover é um dos nomes mais experientes da divisão, com 30 lutas profissionais nas costas e há quatro anos competindo entre a elite da categoria. Em contrapartida, a última aparição de Cannonier - uma vitória por decisão unânime sobre Ion Cutelaba - foi a 10ª luta de sua carreira, a primeira entre os meio-pesados e apenas sua terceira no UFC.
Mas em uma divisão em que novos nomes são raros, não há por que segurar um cara como Cannonier, e é por isso que ele está mergulhando em uma luta na qual tem muito a ganhar e quase nada a perder.
Se ele vencer Glover, ele se coloca na lista de possíveis desafiantes ao título da categoria, e, caso perca, terá sido derrotado por um cara que já disputou o cinturão e que apenas foi vencido pelos melhores nomes do peso.
Podemos esperar um tiroteio logo cedo neste combate.
Ronaldo Souza x Tim Boetsch

Consolidado como um dos grandes nomes da divisão dos médios, mas cansado de esperar por um adversário, Jacaré volta ao octógono para uma luta contra Tim Boetsch que pode ser mais perigosa do que se espera para o brasileiro.
Jacaré tem sido fenomenal desde a chegada ao Ultimate, conquistando seis vitórias e sofrendo apenas uma derrota, em controversa decisão dividida para Yoel Romero no UFC 194. Depois de atropelar Vitor Belfort, o brasileiro estava escalado para enfrentar Luke Rockhold em novembro do ano passado, mas o ex-campeão sofreu uma lesão no joelho, deixando Jacaré sem oponente.
Após sofrer três derrotas consecutivas, Tim Boetsch se recuperou com duas vitórias seguidas e esteve em seu melhor contra Rafael Natal no UFC 205. Uma performance semelhante aqui o colocaria perto de uma disputa de cinturão neste ano.
Anderson Silva x Derek Brunson

Alerta de fato bizarro: Anderson Silva não vence uma luta desde outubro de 2012, no UFC 153.
Antes rei absoluto da divisão dos médios, Anderson vem de uma sequência de cinco combates sem vitória, mas isso não explica toda a história. Seu último combate foi com dois dias de antecedência contra o campeão dos meio-pesados Daniel Cormier no UFC 200, onde ele teve alguns bons momentos apesar de competir sem preparação, e, antes disso, Anderson (e muitos outros) acharam que ele havia nocauteado Michael Bisping ao final do terceiro assalto do duelo entre os dois, em fevereiro, antes de descobrir que o round havia acabado e a luta continuaria.
Além disso, ele é Anderson Silva, então descartá-lo em qualquer situação seria estupidez.
Brunson terá a oportunidade de voltar imediatamente à coluna das vitórias após sua sequência de cinco vitórias consecutivas ter sido interrompida por Robert Whittaker em pouco mais de quatro minutos no último mês de novembro. Com muita potência nas mãos e um bom wrestling, Brunson se transformou em um legítimo Top 10, e depois de estar meio fora de sintonia na última luta, podemos esperar uma performance mais paciente e convincente aqui.
Holly Holm x Germaine de Randamie - pelo cinturão inaugural peso-pena feminino
Estas duas mulheres batalham por um lugar na história como a primeira campeã peso-pena do UFC na luta principal do UFC 208.
Holm teve um difícil 2016, perdendo o cinturão para Miesha Tate no UFC 196 e, em seguida, sendo novamente derrotada por Valentina Shevchenko. Ela ainda é uma striker diferenciada, com ótimo contra-ataque e uma movimentação muito fluída quando acha sua distância, e, apesar dos resultados ruins, dar Holm por vencida seria um erro.
Condecorada kickboxer com apenas quatro lutas em três anos no UFC, Randamie somou duas vitórias seguidas antes do convite para enfrentar Holm, passando por Larissa Pacheco e Anna Elmose com suas potentes golpes. O peso-pena é uma categoria mais natural para a alta e forte holandesa (como também para Holm), e apesar de ela não ser a lutadora mais conhecida do plantel, aqueles que acompanham de perto sabem que a “Dama de Ferro” é extremamente dura.
Esta vai ser uma luta divertida.
UFC Halifax: Lewis x Browne (Domingo, 19 de fevereiro)
Carla Esparza x Randa Markos
Esta é uma luta chave para as duas atletas, mas por razões diferentes.
Após vencer Rose Namajunas e se tornar a primeira campeã peso-palha da organização, Esparza perdeu imediatamente seu título para Joanna Jedrzejczyk e, em seguida, foi afastada por uma lesão no ombro, colocando-a de volta no meio da divisão. Ela voltou ao octógono com vitória em abril, mas precisa de mais uma para voltar a sonhar com o cinturão.
Markos foi a Cinderela do TUF 20, chegando às semifinais antes de perder a “disputa de terceiro lugar” para Jessica Penne. A canadense tem alternado vitórias e derrotas desde então, e vem de um revés por finalização para Cortney Casey. Se ela quiser causar algum barulho na categoria em 2017, vencer a ex-campeã será um bom começo.
Derrick Lewis x Travis Browne
Escalado originalmente para o UFC 208, o combate foi transferido para a luta principal de Halifax, e a torcida canadense certamente não deve estar reclamando de ter a chance de ver esses grandões colidindo.
Lewis somou quatro vitórias em 2016 e chegou ao Top 10 entre os pesos-pesados, fechando o ano com triunfo sobre Shamil Abdurakhimov em dezembro. Browne começou 2016 com o pé direito, vencendo em janeiro, mas as derrotas consecutivas para os ex-campeões Cain Velasquez e Fabricio Werdum fizeram com que o havaiano necessitasse da vitória neste combate.
Em uma divisão na qual sempre há risco de um nocaute súbito, os dois entram neste confronto com chances de decolarem na divisão em caso de uma performance impressionante.
Dado que, somados, os dois foram apenas oito vezes para a decisão dos jurados (em 46 lutas combinados), não fique surpreso se esta terminar bem antes do gongo soar.
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