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Top 10: as lutas imperdíveis de junho

Confira as batalhas que você não pode deixar de ver este mês

O verão no Hemisfério Norte é sempre uma época agitada para o UFC, com lutas em fins de semanas consecutivos, vários cards numerados em julho e agosto, um melhor que o outro, o que significa que os fãs têm oito eventos em nove semanas, uma vez que passemos a metade do ano.

Mas antes mesmo de chegarmos a esse ponto, onde tudo fica mais agitado e todos começam a disputar posições antes do verão se tornar outono de repente o ano chegar ao fim, aproveitamos o mês de junho, onde a temporada de quatro eventos começa e oferece muito mais lutas do que eu posso citar em uma série chamada The 10.

A razão para isso é em grande parte porque o UFC 238, que acontece no United Center em Chicago em 8 de junho, é absolutamente carregado de talento e lutas intrigantes, não deixando espaço para mencionar combates como o confronto deste fim de semana entre o veterano Jimi Manuwa e Aleksandar Rakic, neste fim de semana, ​​ou o duelo meio-médio entre Demian Maia e Anthony Rocco Martin agendado para o final do mês em Minnesota.

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O UFC 238 é tão cheio de lutas incríveis que eu realmente poderia escrever essa coluna apenas com base apenas neste único evento, mas isso significaria excluir os outros três cards que estão ocorrem este mês, todos com combates empolgantes. Então, em vez disso, eu tenho que pular uma briga peso-mosca entre Katlyn Chookagian e Joanne Calderwood, uma batalha pesada entre Tai Tuivasa e Blagoy Ivanov e uma excelente e subestimada luta entre Ricardo Lamas e Calvin Kattar.

Julho vai ser ótimo e agosto também, mas o espetacular verão do UFC começa neste mês com uma série de lutas incríveis.

Aqui está uma olhada nos casamentos que mais me intrigam.

Este é o top 10.

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UFC Estocolmo – Sábado, 1º de junho
Alexander Gustafsson x Anthony Smith

Os dois últimos homens a desafiar Jon Jones pelo título dos meio-pesados ​​medem forças no primeiro evento principal do mês, com Gustafsson procurando sua terceira vitória consecutiva dentro do Ericsson Globe e Smith, com o objetivo de solidificar seu lugar entre a elite da divisão, derrubando o desafiante perene.

Gustafsson perdeu para Jones em dezembro passado em sua tão esperada revanche, sendo parado no terceiro round. Agora com 32 anos, o destaque sueco tem um cartel 3-4 em suas últimas sete lutas e parece estar em uma encruzilhada. Smith enfrentou Jones em março e caiu no lado errado de uma decisão desequilibrada, indo longe, mas oferecendo muito pouca ofensa. Depois de um início empolgante em sua jornada nos meio-pesados, “Lionheart” precisa de uma vitória em grande estilo.

O que realmente torna essa luta tão atraente (pelo menos para mim) é que poderia muito bem ser uma mudança de guarda na parte superior da categoria de 93kg. Gustafsson tem feito parte da história do título há seis anos, enquanto Smith entrou em cena no segundo semestre do ano passado e ainda tem apenas 30 anos de idade.

O vencedor permanece na conversa do título e o perdedor dá um grande passo para trás, o que significa que há muito na linha e, portanto, devemos ver o melhor dos dois homens no sábado, em Estocolmo.
 

UFC 238 – Sábado, 8 de junho
Aljamain Sterling x Pedro Munhoz

Com o título do galos em jogo na luta principal (mais sobre isso em breve), é hora de classificar os desafiantes também, e esta pode determinar quem recebe a primeira chance contra o novo campeão.

Sterling venceu cinco de suas seis últimas e entra em uma série de três vitórias consecutivas, dando a Brett Johns e Cody Stamann as primeiras derrotas de suas carreiras e uma performance completa e equilibrada contra Jimmie Rivera. Do outro lado do cage, Munhoz foi de atleta subestimado da divisão a candidato legítimo com a força de sua própria série de três vitórias, pontuada por nocaute no primeiro round sobre o ex-campeão Cody Garbrandt no UFC 235.

Os dois homens afiaram suas habilidades depois de sofrer alguns contratempos no UFC e ganharam seu lugar como candidatos. Se a luta for uma elaborada disputa de grappling, uma batalha em pé ou alguma mistura dos dois, esta é uma candidata legítima a Luta da Noite e um confronto crucial em uma lotada e rica divisão de talentos.

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Tatiana Suarez x Nina Ansaroff

Assim como a disputa entre Sterling e Munhoz poderia decidir quem é o próximo na categoria peso galo, esta tem o potencial de estabelecer quem será a primeira a desafiar a nova campeã de peso-palha Jessica Andrade quando “Bate Estaca” estiver pronta para defender seu título.

O crescimento de Ansaroff, de 33 anos, e a ascensão à disputa pelo título tem sido uma história pouco relatada. Depois de iniciar sua carreira no UFC com derrotas consecutivas e cair para 6-5 em sua carreira, a representante da American Top Team conquistou quatro vitórias consecutivas a caminho de provar as declarações de sua noiva Amanda Nunes de que ela é a próxima campeã peso-palha do UFC.

Quanto a Suarez, ela pode ser a melhor promessa de todo o elenco, se você puder chamar assim alguém que atropelou uma ex-campeã para conquistar sua sétima vitória consecutiva. A vencedora do The Ultimate Fighter traz um nível diferente de luta para a divisão e dominou Alexa Grasso e Carla Esparza em batalhas consecutivas, estabelecendo o confronto com Ansaroff.

Enquanto Andrade mencionou fazer uma revanche com a ex-campeã Rose Namajunas e Michelle Waterson definitivamente está na mistura, a vencedora desta deve ir para o segundo semestre de 2019 como a líder em qualquer discussão sobre a próxima desafiante ao título na categoria até 52kg.

Jimmie Rivera x Petr Yan

Em seus primeiros nove meses como membro ativo do plantel do UFC, Yan teve vitórias sobre Teruto Ishihara, Jin Soo Son, Douglas Silva de Andrade e John Dodson, mostrando uma trocação punitiva, grappling forte e uma dose saudável de personalidade ao longo do caminho. O russo de 26 anos acredita que é o melhor peso-galo do mundo e pretende provar isso, buscando as lutas mais difíceis possíveis em todos os momentos, o que é muito louvável.

No UFC 238 ele encara Rivera, o destaque da Team Tiger Schulmann que acumulou uma sequência de 20 vitórias, iniciando sua corrida no UFC com cinco triunfos consecutivos sobre nomes como Munhoz, Urijah Faber e Thomas Almeida. Ele é o guardião quintessencial do escalão superior na divisão até 61kg e o teste mais difícil até hoje para Yan.

Embora o vencedor de Sterling-Munhoz seja o líder do clube na busca pelo título na categoria peso-galo, Yan poderia superá-los, continuando sua onda de sucesso com uma exibição enfática contra Rivera, que quer nada mais do que parar a trajetória do confiante novato e voltar para as discussões sobre lutas de título.

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Tony Ferguson x Donald Cerrone

Ferguson venceu 11 seguidas, mais recentemente conquistando uma vitória sobre o ex-campeão Anthony Pettis na Luta da Noite do UFC 229 em outubro passado. Lesões e problemas pessoais mantiveram "El Cucuy" fora da jaula desde então, mas ele ficou afastado várias vezes durante esta excelente corrida e sempre voltou exatamente de onde havia parado, então por que dessa vez seria diferente?

Enquanto isso, tudo o que Cerrone fez desde declarar suas intenções lutar pelo título no fim do ano foi voltar ao peso-leve e derrotar Alexander Hernandez e Al Iaquinta para se colocar mais uma vez nas conversas sobre uma disputa pelo ouro.

Há sempre uma tonelada de peças em movimento a se considerar na divisão leve, mas o fato é que quem quer que saia dessa mão levantada deve estar no topo de uma pequena lista de possíveis candidatos ao título.

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Valentina Shevchenko x Jessica Eye, pelo cinturão peso-mosca

Depois de descer para a categoria até 57kg no início de 2018, Shevchenko reivindicou o título vago da divisão com uma decisão dominante sobre o ex-campeã do peso-palha Joanna Jedrzejczyk em dezembro passado em Toronto. Agora 2-0 na divisão e enraizada como um dos maiores talentos femininos no esporte, “Bullet” tenta defender seu título pela primeira vez em um confronto contra Eye.

Alguns considerarão a desafiante sortuda por estar nessa posição, já que seu caminho para lutar pelo ouro do UFC inclui um par de vitórias por decisão dividida em torno de uma decisão unânime sobre Jessica-Rose Clark. Embora isso seja verdade, Eye, de 32 anos, também tem um cartel 13-1 desde que passou a competir abaixo da divisão peso-galo, onde passou as primeiras sete lutas de sua carreira no UFC.

Enquanto a campeã sempre teve o hábito de treinar no mundo inteiro, Eye se mudou recentemente para Las Vegas de sua cidade natal, Cleveland, em busca de sua primeira vitória valendo um título dentro do Octógono.

Este deve ser um combate agitado do início ao fim, e também o pontapé inicial para uma série de disputas dos 57kg ao longo dos próximos 18-24 meses.

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Henry Cejudo x Marlon Moraes, pelo cinturão peso-galo

Esta é uma luta tão fantástica. Sério!

Todas as pessoas que disseram: “O UFC 238 precisava de uma luta como Ferguson x Cowboy para apimentar as coisas e fazer as pessoas se interessarem” simplesmente não parecem entender o que é uma peça de matchmaking verdadeiramente notável.

Entrando em uma sequência de quatro vitórias, Cejudo tem a chance de encerrar um dos mais insanos anos na história do UFC com uma vitória aqui. No ano passado, ele surpreendeu Demetrious Johnson e conquistou o cinturão dos moscas ​​e, em janeiro, derrotou o então campeão peso-galo TJ Dillashaw em 32 segundos para defender o título. Agora ele está subindo uma divisão em busca de um segundo cinturão.

Embora os outros tenham sido “Champ Champs”, nenhum deles alcançou esse nível de distinção em menos de um ano.

Mas é melhor você acreditar que Moraes está pronto, disposto e capaz de transformar o cenário dos sonhos de Cejudo em um pesadelo da vida real.

Após começar do lado errado na derrota por decisão dividida para Raphael Assunção em sua estreia promocional há dois anos, o ex-campeão da World Series of Fighting teve quatro vitórias seguidas, superando John Dodson nos pontos antes das vitórias no primeiro round sobre Sterling, Rivera e Assunção, completando a tarefa em cinco minutos e sete segundos combinados.

Essa é a melhor luta do verão e mal posso esperar pelo UFC 238!

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UFC Greenville – Sábado, 22 de junho
Andrea Lee x Montana De La Rosa

Enquanto o confronto entre Chookagian e Calderwood no UFC 238 provavelmente determinará quem é a próxima na fila para disputar o título peso-mosca, esta luta é um pouco mais intrigante para mim porque estabelece o melhor e mais novo talento na divisão surpreendentemente profunda e competitiva.

Lee tem sido uma queridinha da comunidade MMA há vários anos e até agora tem validado o hype com vitórias consecutivas em suas duas primeiras participações no Octógono, aumentando sua sequência de vitórias para seis. Quanto a De La Rosa, o ex-competidora do TUF 26, de 24 anos, ganhou três seguidas desde que saiu do show, mais recentemente coletando um bônus de Performance da Noite pelo triunfo no segundo round sobre Nadia Kassem no UFC 234.

Este tem o potencial de ser uma batalha repleta de tentativas de finalização, raspagens e outras coisas boas do grappling, mas também pode se transformar em uma batalha em pé, onde De La Rosa é forçada a mostrar que é capaz de trocar com a kickboxer Lee.

De qualquer forma, deve ser uma luta ferrenha e colocará a vencedora em posição privilegiada para fazer uma corrida em direção ao título em na segunda metade do ano.

Renato Moicano x Chan Sung Jung

Esta é uma daquelas lutas que no segundo em que foi anunciada, todos começaram a salivar, sabendo muito bem o quão descontroladamente divertido e competitivo será quando esses dois destaques do peso-pena entrarem no Cage no Bon Secours Wellness Arena.

Moicano carrega um recorde de 13-2-1 em sua primeira luta principal no UFC, com suas perdas sendo para Brian Ortega (em uma luta que ele estava ganhando) e o ex-chefão da divisão Jose Aldo. O atleta de 29 anos é duro como pedra, não se incomoda de ficar na distância e trocar, e é capaz de fazer com que lutadores muito bons pareçam completamente derrotados.

Tudo o que Jung fez em novembro em sua primeira luta depois de uma séria lesão no joelho foi se juntar a Yair Rodriguez para entregar a melhor luta do ano - um clássico instantâneo que literalmente foi direto para o gongo final. O lutador de 32 anos tem seis bônus pós-luta em muitas aparições no Octógono, e o potencial para ele aumentar sua coleção neste torneio é extremamente alto.

O peso-pena é uma das divisões mais interessantes e fluidas no UFC no momento, e este confronto vai levar em conta como as coisas vão se desdobrar no ranking de 66kg no segundo semestre de 2019.

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UFC Minneapolis – Sábado, 29 de junho
Francis Ngannou x Junior Cigano

A perda de Las Vegas é o ganho de Minneapolis, já que a batalha entre os pesados Ngannou e "Cigano" foi movida para a maior das Twin Cities e inserida como o nova atração principal, não que alguém espere que dure o total dos cinco rounds programados.

O ano passado começou muito, muito mal para Ngannou, já que ele foi dominado por Stipe Miocic em sua tentativa de conquistar o cinturão dos pesos-pesados ​​do UFC e depois congelou em sua luta contra Derrick Lewis no UFC 226. Mas depois de se recuperar com a vitória em 45 segundos sobre Curtis Blaydes em Pequim para fechar o ano de 2018, “The Predator” iniciou sua campanha em 2019 com uma vitória de 26 segundos sobre o ex-campeão Cain Velasquez.

Por outro lado, tudo tem ido bem para Dos Santos desde que ele voltou à ação no meio do ano passado, já que o ex-campeão acumulou três vitórias seguidas, culminando no nocaute técnico sobre Lewis em março.

Com o campeão Daniel Cormier escalado para uma revanche com Miocic no final deste verão em Anaheim, há uma possibilidade muito real de que o vencedor desta seja o próximo na fila para disputar o título, independentemente de quem vencer no UFC 241. Ambos têm estado em seu melhor momento em suas aparições mais recentes e a luta final de junho deve dar um grande passo para responder a quaisquer perguntas que as pessoas tenham sobre o crescimento de Ngannou e o ressurgimento de Dos Santos.